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Conversa com o fotógrafo do Papa Francisco

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Inma Alvarez - publicado em 12/07/13

Enrique Cangas foi fotógrafo de Bergoglio durante seus anos como cardeal e destaca o impacto do olhar e das mãos do Papa

Enrique Cangas é fotógrafo e autor de uma exposição sobre a etapa e o trabalho pastoral do cardeal Jorge Mario Bergoglio, hoje Papa Francisco, que estará aberta ao público até o dia 13 de julho, no mosteiro de Santa Catarina, em Buenos Aires.

São 25 imagens – a maioria inédita –, que fazem um percurso pelo trabalho pastoral do ex-arcebispo de Buenos Aires e atual Papa. "A ideia é que a exposição se transforme em uma mostra itinerante, que possa fazer bem a muita gente e que chegue aos lugares nos quais Francisco gostaria de estar", explica Cangas, nesta entrevista à Aleteia.

A mostra sobre o Papa Francisco está sendo um sucesso. Isso se deve ao fato de que este Papa não era conhecido fora da Argentina até agora?

O sucesso da exposição tem a ver com o que este homem representa, partindo da coerência entre seus atos e suas palavras, já que, antes de falar, ele age; e demonstra com a própria vida como devemos viver.

O que você destacaria, como fotógrafo da figura do Papa?

Neste momento, eu destacaria seu sorriso como Papa, mas em Buenos Aires não era fácil fotografá-lo sorrindo. Ele não sorria muito na frente dos microfones e das câmeras; de fato, dentro do meu amplo arquivo fotográfico, há poucas fotos de Bergoglio sorrindo.

Sem dúvida, ele é um homem muito dinâmico com seu olhar e o movimento das suas mãos, que vão da postura enérgica à ternura de um movimento suave. E acontece a mesma coisa com a sua voz.

Quais são suas fotografias preferidas na exposição?

Minha foto preferida é a que o mostra encostado no peito de um menino, que está orando ao seu ouvido, no encontro ecumênico no estádio Luna Park; e outra em que ele aparece ajoelhado, enquanto os religiosos o cercam, impondo as mãos sobre ele e rezando por ele.

O Papa Francisco se deixa fotografar? Como é sua relação com as câmeras?

Em Buenos Aires, ele era um homem simples, e acho que isso não vai mudar. Sempre tive a impressão de que ele não era muito amigo das câmeras. Mas ele conhece o grau de importância da mídia para levar a mensagem e evangelizar.

No último ano, ele aceitou participar de um programa televisivo sobre o diálogo inter-religioso e de uma entrevista em uma rádio. Isso representou um grande progresso em sua relação com a mídia.

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