Era a cruz que o sacerdote segurava quando foi degolado por não renunciar à sua fé em Jesus CristoO Papa Francisco carrega consigo um símbolo de dor, mas também de fé cheia de esperança em Deus: a cruz de um sacerdote degolado no Iraque.
O Santo Padre a carrega desde o início de setembro, segundo contou na manhã do dia 17, durante o encontro na Sala Paulo VI com as pessoas que participaram do Congresso Internacional para Jovens Consagrados, realizado em Roma de 15 a 19 de setembro.
Ao cumprimentar os religiosos do Iraque e da Síria, Francisco contou: “Há alguns dias, na Praça de São Pedro, um sacerdote iraquiano se aproximou e me deu uma cruz pequena: era a cruz que estava na mão do padre que foi degolado por não negar sua fé em Jesus Cristo. Esta cruz eu carrego comigo”.
Durante a audiência, respondendo às perguntas de três jovens, o Papa também contou que se envergonha dos seus pecados; depois sublinhou que os que são rígidos na vida pessoal não sonham. E disse também que evangelizar não é “fazer proselitismo”.
“Evangelizar não é o mesmo que fazer proselitismo. Nós não somos um clube de futebol que busca sócios; evangelizar não é só convencer, é oferecer testemunho de que Jesus Cristo está vivo, e este testemunho se faz com a carne e com a vida”, disse o Papa.