A Líbia tem visto um aumento de extremistas do Estado Islâmico (EI) nos últimos meses, enquanto o número de jihadistas reduziu em milhares no Iraque e na Síria, declarou nesta quinta-feira um alto funcionário da Defesa dos Estados Unidos.
Cerca de 5.000 combatentes do EI estão agora na Líbia, informou o oficial, elevando uma estimativa anterior de 2.000 a 3.000.
Ele disse que os Estados Unidos acreditam que agora existem entre 19.000 e 25.000 combatentes no Iraque e na Síria EI, abaixo de uma estimativa anterior de entre 20.000 e 33.000.
A estimativa atualizada foi divulgada em um momento em que o governo de Barack Obama enfrenta crescentes apelos para uma ação militar americana contra o EI na Líbia.
A autoridade, que falou sob condição de anonimato, afirmou que os combatentes do EI perderam forças no Iraque e na Síria em razão da atual campanha de ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos, juntamente com o endurecimento das restrições a viagens.
É uma “combinação de mortos no campo de batalha, deserções, ações disciplinares internas, cortes no recrutamento e dificuldades para os combatentes estrangeiros viajarem para a Síria”, disse o funcionário.
Na Líbia, os jihadistas do EI já controlam a cidade mediterrânea de Sirte, onde nasceu o ex-ditador Muamar Kadhafi.
A Líbia está mergulhada no caos desde que Kadhafi foi expulso do poder com o apoio da Otan em 2011.
(AFP)