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O que fazer quando os filhos de um grande amigo são má influência para os seus filhos?

Catholic Education in the West – pt

© DR

Zoe Romanowsky - publicado em 07/04/16

Conversar abertamente é uma boa ideia? Mas como entrar neste assunto?

Uma leitora nos escreve:

Eu tenho uma grande amiga com quem gosto muito de me encontrar, mas temos estilos de maternidade muito diferentes. Ela permite que os filhos façam muitas coisas que eu não deixo os meus fazerem. Como posso manter essa amizade sem expor os meus filhos à influência do mau comportamento dos filhos dela? Eu deveria conversar com ela sobre esses comportamentos? Obrigada!

A colunista Zoe Romanowsky responde:

Querida mamãe!

Um dos aspectos mais difíceis da paternidade e da maternidade é lidar com os outros pais e mães! Especialmente quando eles são amigos ou membros da família. Acontece que todos nós temos estilos diferentes de ser pais e mães, assim como optamos por diferentes tipos de limites, normas e ambientes domésticos. As nossas crianças também podem ser bem diferentes. Às vezes, aliás, até o mais exemplar dos pais pode ter filhos barulhentos, bagunceiros e capazes de testar qualquer reserva de paciência! Então, o que fazer?

Dependendo do grau de abertura da sua amiga e do tipo de relação de amizade que vocês mantêm, você pode abordar o assunto, sim, dizendo que gostaria muito de ouvir a opinião dela. Você pode perguntar a ela, por exemplo: “Amiga, você percebe algum comportamento preocupante nos meus filhos?”. E pergunte, nesse contexto, se ela gostaria que você também fizesse alguma observação a respeito dos filhos dela. Mas vá com cuidado: ela pode dizer que sim e achar que realmente quer ouvir a sua opinião, mas, depois, ficar ressentida quando você fizer as observações concretas (como você já deve ter notado, muitos pais não se dão conta do quanto são defensivos no tocante aos seus filhos).

Por outro lado, a sua amiga poderia gostar bastante dessa iniciativa, o que desencadearia mais e mais conversas sobre questões comportamentais importantes que envolvem as crianças de vocês duas. É questão de você tentar “sentir” a reação dela.

Se você não notar progressos e continuar achando que o problema persiste, o meu conselho seria programar momentos de convivência com a sua amiga sem levar as crianças junto. Vocês também podem manter mais contatos por telefone ou por mensagens de texto, o que significaria vê-la menos vezes pessoalmente, mas, em contrapartida, preservar melhor a amizade e não a transformar em frustração por causa das suas diferenças no jeito de educar os filhos.

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