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A seca na Venezuela revela as ruínas de uma igreja andina

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Jose Ramirez

Daniel R. Esparza - publicado em 08/05/16

Depois de mais de 30 anos submersa, a cidade inteira está agora à vista de todos

Em 1984, no município de Uribante, nos Andes venezuelanos, uma vila inteira – Potosí – foi evacuada e inundada para a construção do Complexo Hidrelétrico Leonardo Ruiz Pineda: uma represa que iria fornecer eletricidade para diversos setores do país.

Hoje, depois de mais de 30 anos submersa na água, a vila inteira está à vista de todos, como nos mostra o site oficial do governo dessa entidade.

De acordo com moradores da área, a primeira vez que puderam ver algumas das ruínas da vila foi entre 2009 e 2010. A seca mostrou o ponto mais alto da vila: a torre principal da fachada da igreja, que desde então funciona como um ponto de referência para medir a intensidade da seca.

Este ano, não só a torre é visível, mas toda a igreja e seus arredores, incluindo os poucos vestígios da antiga Plaza Bolívar.

Algumas lápides no cemitério de Potosí ainda são legíveis

Os vizinhos da área contam também que os trabalhadores da represa demoliram todas as casas, mas nunca puderam derrubar toda a igreja, mesmo com dinamite. No entanto, apenas a torre, a cruz e a fachada da igreja sobreviveram. Os visitantes do complexo turístico “La Trampa” – que inclui a represa – hoje podem caminhar e fotografar quase um quilômetro inteiro ao redor da antiga igreja e os restos do cemitério de Potosí, o mesmo que da antiga prefeitura e o pedestal onde estava o busto de Bolívar, na praça principal.

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