Neste domingo, 8 de maio, foi celebrado o Dia Mundial das Comunicações Sociais, ocasião pela qual o Papa Francisco publicou uma mensagem intitulada “Comunicação e Misericórdia“.
O que o Santo Padre nos ensina nesse texto é que, sendo filhos de Deus, “somos chamados a nos comunicar com todos, sem exclusão“. Ele também destaca que é próprio da linguagem e das ações da Igreja “transmitir misericórdia, para tocar o coração das pessoas“.
O trecho seguinte é particularmente eloquente no meio da atual crise política e da exacerbação dos partidarismos:
“É desejável que também a linguagem da política e da diplomacia se deixe inspirar pela misericórdia, que nunca dá nada por perdido. Faço apelo sobretudo àqueles que têm responsabilidades institucionais, políticas e de formação da opinião pública, para que estejam sempre vigilantes sobre o modo como se exprimem a respeito de quem pensa ou age de forma diferente e ainda de quem possa ter errado. É fácil ceder à tentação de explorar tais situações e, assim, alimentar as chamas da desconfiança, do medo, do ódio”.
São palavras certeiras, que valem para todos os “lados adversários”.
Em vez de olhar só para os outros, olhemos para nós mesmos e façamos um exame pessoal muito simples, baseado nessas três passagens acima citadas:
1. Eu me comunico com todos, sem cometer exclusões?
2. Na minha linguagem, eu comunico misericórdia?
3. No tocante àqueles de quem discordo, estou alimentando as chamas do ódio?