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“Meu pai me estuprou durante 14 anos e fez um aborto caseiro em mim, mas eu o perdoo”

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Notifam - publicado em 07/06/16

Uma prática muito mais comum do que você imagina (atenção: este relato contém descrições fortes)

Como foi relatado originalmente pelo Daily Record, o maior jornal da Escócia, Judy van Niekerk exerceu o papel de “esposa submissa” para seu pai dos 6 aos 20 anos de idade, quando fugiu de casa. De acordo com van Niekerk, sua mãe abandonou a família pela primeira vez quando ela tinha 6 anos, época em que Noah Walsh começou a doutrinar sua jovem filha para ser sua empregada e escrava sexual.

“Quando eu tinha 6 anos, meu pai me ensinou a bater. Eu era pequena, mas ele esperava que eu lutasse com ele, ainda que isso me machucasse”, diz van Niekerk. “Ele era maldoso com minha mãe, a chamava de inútil e batia nela”.

Além de cuidar de seus cinco irmãos e irmãs, van Niekerk foi forçada a realizar “trabalhos domésticos exaustivos” e a “ficar acordada” com seu pai, quando “ele… me obrigava a ter relações sexuais com ele”.

“Eu era apenas uma criança quando ele começou a abusar de mim e a me estuprar. Eu sentia muita dor depois. Ele me fazia sentir confusa e completamente inútil.”

Foi o estupro contínuo que deixou van Niekerk, que hoje é casada, grávida pela segunda vez aos 14 anos (a primeira gravidez terminou com um aborto espontâneo). Para ocultar os maus-tratos, Walsh agrediu a filha mais ainda, e finalmente terminou abortando seu próprio neto.

“Eu queria ficar com o bebê, pois estava incrivelmente sozinha, trancada o dia inteiro”, disse van Niekerk. “Eu esperava ter alguém com quem conversar.”

“Ele dava socos no meu estômago e me castigava com banhos quentes para tentar acabar com a gravidez. Finalmente, ele realizou um aborto caseiro utilizando um cabide.”

A terceira gravidez de van Nieker, aos 16 anos, terminou numa clínica de aborto, depois da qual ela “pediu desculpas ao pai por ter engravidado. Eu achava que era culpa minha. Eu havia sofrido lavagem cerebral”.

Outros abusos cometidos por Walsh foram: atirar no tórax da filha, quebrar seus ossos e chamá-la de “malvada”.

Em 2000, depois de viajar para Londres para treinar como contadora e conhecer seu futuro marido, Tiny, van Niekerk disse à polícia o que acontecera com ela. Ela foi forçada a testemunhar contra seu pai na presença dele, e ele foi condenado a 15 anos de prisão.

Foi lá que ele morreu, abatido por um câncer. E foi lá também que van Niekerk o visitou em 2004, onde, segundo ela, disseram que se amavam e ela disse que “finalmente estava em paz” e que “sentia amor e compaixão plenos por ele”.

O aborto é freqüentemente usado para acobertar abuso sexual e, em alguns casos, com a cooperação de abortistas.

No ano passado, descobriu-se que o Dr. Ulrich Klopfer, de Indiana, acobertou o suposto estupro de várias garotas, abortou seus bebês e ficou meses sem relatar os acontecimentos, violando a lei do estado. Klopfer disse que, regularmente, ele aconselha mulheres e garotas a irem até os estados mais próximos para evitar os relatórios exigidos no estado de Indiana.

Do mesmo modo, o aborto foi usado para acobertar o estupro incestuoso e a gravidez de uma garota de 12 anos em Quebec, no Canadá. Por fim, os pais da menina foram presos.

Investigações realizadas por Live Action também mostram que funcionários de clínicas de aborto em Indiana e em outros estados tentaram acobertar ilegalmente estupros, garotas grávidas em razão de tráfico sexual e outros casos de atividade sexual não consentida que resultaram em gravidezes.

(via Notifam)

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