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Dez frases de Blaise Pascal pelo seu aniversário de nascimento

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Daniel R. Esparza - publicado em 27/06/16

O extraordinário cientista, matemático, filósofo e místico francês completaria 393 anos em 19 de junho

Em 1623, no dia 19 de junho, nascia em Clermont-Ferrand Blaise Pascal, o excepcional gênio matemático, físico, filósofo, escritor, teólogo e místico, autor do Pensées (Pensamentos), inventor da primeira calculadora mecânica (a chamada “La Pascaline”), descobridor da lei de vasos comunicantes e criador do teorema que leva seu nome, além de uma série de trabalhos e contribuições para disciplinas tão (aparentemente) diferentes como a física e a teologia.

Pascal, que sempre teve uma saúde frágil, faleceu com apenas 39 anos, tendo vendido anteriormente todos os seus pertences e os doado para caridade. Portanto, ele não conseguiu terminar sua grande obra: uma Apologética, dos quais apenas temos cerca de mil papéis, agrupadas em 60 pacotes, que conhecemos parcialmente como os Pensamentos de Blaise Pascal. Aqui, como um tributo, queremos reproduzir dez de suas frases, sentenças e notas, talvez não tão conhecidas (todas as citações foram tiradas do livro Pensamentos, que pode ser encontrado na íntegra aqui).

Pascal, que sempre teve uma saúde frágil, faleceu com apenas 39 anos, tendo vendido anteriormente todos os seus pertences e os doado para caridade. Portanto, ele não conseguiu terminar sua grande obra: uma Apologética, dos quais apenas temos cerca de mil papéis, agrupadas em 60 pacotes, que conhecemos parcialmente como os Pensamentos de Blaise Pascal. Aqui, como um tributo, queremos reproduzir dez de suas frases, sentenças e notas, talvez não tão bem conhecidas.

  1. “O homem não passa de um caniço, o mais fraco da natureza, mas é um caniço pensante. Não é preciso que o universo inteiro se arme para esmagá-lo. (Um vapor, uma gota d’água, é o bastante para matá-lo). Mas, quando o universo o esmagasse, o homem seria ainda mais nobre do que o que o mata, porque sabe que morre; e a vantagem que o universo tem sobre ele, o universo a ignora”.
  2. “A última tentativa da razão é reconhecer que há uma infinidade de coisas que a ultrapassam. Revelar-se-á fraca se não chegar a conhecer isso”.
  3. “Estando Deus oculto, toda religião que não diz que Deus está oculto não é verdadeira; e toda religião que a isso não faz referência não é instrutiva”.
  1. “Toda a infelicidade dos homens provém de uma só coisa, que é não saberem ficar em repouso num quarto”.
  2. “Tendes duas coisas que perder, o verdadeiro e o bem, e duas coisas que empenhar, vossa razão e vossa vontade, vosso conhecimento e vossa beatitude; e vossa natureza tem duas coisas que evitar, o erro e a miséria. Vossa razão não é mais atingida, desde que é preciso necessariamente escolher, escolhendo um dentre os dois. Eis um ponto liquidado; mas, vossa beatitude? Pesemos o ganho e a perda, preferindo coroa, que é Deus. Estimemos as duas hipóteses: se ganhardes, ganhareis tudo; se perderdes, nada perdereis. Apostai, pois, que ele é, sem hesitar”.
  3. “Pois é certo que os que têm a fé viva no coração vêem incontinente que tudo o que é não é outra coisa senão a obra do Deus que adoram. Mas, para aqueles em que essa luz está extinta, e nos quais se tem o desígnio de a fazer reviver, para essas pessoas destituídas de fé e de graça, as quais, procurando com toda a sua luz tudo o que vêem na natureza que as possa conduzir a esse conhecimento, só acham obscuridade e trevas”.
  4. “Aprendei que o homem passa infinitamente o homem, e ouvi do vosso senhor a vossa condição verdadeira que ignorais. Escutai Deus”.

  1. “Há duas maneiras de persuadir as verdades da nossa religião: uma pela força da razão, outra pela autoridade de quem fala. Não nos servimos da última, mas da primeira”.
  2. “O homem é visivelmente feito para pensar; é toda a sua dignidade e todo o seu mérito (…). Ora, em que pensa o mundo? Nisso, nunca; mas em dançar, em tocar alaúde, em cantar, em fazer versos, em correr o anel, etc., em construir-se, em fazer-se rei, sem pensar no que é ser rei e ser homem”.
  3. “Aquele que duvida e não investiga se torna, então, não só infeliz, mas também injusto”.

Se nós escrevemos este post muito longo é porque, como diria Pascal, “não tivemos tempo de torná-lo mais curto”.

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