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A múmia mais jovem do Egito: um bebê de 18 semanas de gestação

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Daniel R. Esparza - publicado em 13/07/16

Descoberta confirma a importância dos rituais de enterro, mesmo para as vidas perdidas no útero

Um pequeno caixão de madeira de cedro, 44 centímetros de comprimento, que foi encontrado em Giza em 1907, acaba de revelar seu segredo: contém os restos mumificados de um bebê de apenas 18 semanas de gestação. É, portanto, a múmia mais jovem encontrada até hoje na história do Egito antigo.

Esta descoberta, feita por uma equipe do Museu Fitzwilliam, em Cambridge, não é a primeira deste tipo (na tumba de Tutancâmon já haviam encontrado duas múmias de bebês de 25 e 37 semanas de gestação), mas confirma a importância dos rituais de enterro, mesmo para as vidas perdidas no útero.

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Os estudiosos fizeram a descoberta enquanto faziam uma pesquisa no marco da celebração do bicentenário da exposição Morte no Nilo: descobrindo a vida pós-morte no Egito antigo.

O pequeno caixão, que foi datado entre os séculos VI e V a.C., foi esculpido minuciosamente e decorado com cuidado especial, o que chamou a atenção dos curadores de Fitzwilliam, que, ao abrirem o caixão, encontraram um corpo minúsculo cuidadosamente amarrado com ataduras, unido com resina preta fundida.

Um exame de raio-X revelou que as ataduras contêm um pequeno esqueleto inalterado.

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