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Papa aos jesuítas: “Em meio aos descartados, com a alegria do Evangelho”

Pope Francis general audience October 12, 2016.

© Antoine Mekary / ALETEIA

Pope Francis leads his weekly general audience in St. Peter's Square in Vatican City, October 12, 2016. © Antoine Mekary / ALETEIA

Vatican News - publicado em 25/10/16

Visita-surpresa do Papa Francisco a seus irmãos jesuítas na manhã desta segunda-feira (24/10). Às 9h, foi à Cúria Geral da Companhia de Jesus e participou da 36ª Congregação Geral e da oração com os 215 delegados de todo o mundo. O Pontífice foi acolhido pelo novo Superior-geral, o venezuelano Padre Arturo Sosa Abascal.

Alegria é sair para as periferias!

“Buscar a alegria não pode ser confundido com buscar ‘um efeito especial’: é ‘sair rumo às periferias’”, disse o Papa aos jesuítas, em discurso em espanhol, recordando também que “é dever específico da Companhia consolar o povo fiel e ajudar com o discernimento, a fim de que os inimigos da natureza humana não nos roubem a alegria: a alegria de evangelizar, a alegria da família, da Igreja, a alegria da Criação”.

“Não se pode dar uma boa notícia com a cara triste”, advertiu, acrescentando que “a alegria não é um ‘a mais’ decorativo, mas um ‘índice da graça’: indica que o amor é atrativo, operante, presente”.

Comover-se com o Senhor na Cruz

O Papa exortou, sobretudo no Jubileu do Misericórdia que está se concluindo, a “deixar-se comover pelo Senhor crucificado presente em ‘tantos irmãos que sofrem’, ‘a grande maioria da humanidade’”.

“A misericórdia não é uma palavra abstrata, mas um estilo de vida que antepõe à palavra os gestos concretos que tocam a carne do próximo e se institucionalizam em obras de misericórdia”.

Portanto, “a alegria do anúncio explícito do Evangelho – mediante a pregação da fé e a prática da justiça e da misericórdia é o que leva a Companhia a sair para as periferias”.

Alegria sempre, inclusive em meio à pobreza e às humilhações

Mas – ressalvou Francisco – é preciso fazer isto sem perder a paz e com alegria. Considerados os pecados que vemos, seja em nós como pessoas, como nas estruturas que criamos, levar a Cruz implica experimentar a pobreza e as humilhações.

“Os jesuítas – concluiu – não caminham nem sozinhos nem com comodidade, mas em um percurso junto com todo o povo de Deus, tentando sempre ajudar alguém. Só assim, a Companhia pode ter o rosto, o acento e o modo de ser de todos os povos e de cada cultura”.

Padre Pedro Rubens e a universalidade da Companhia

Ainda sobre universalidade da Companhia, o jesuíta brasileiro Pe. Pedro Rubens, reitor da Universidade Católica de Pernambuco, falou à RV sobre este grande desafio de nossos tempos, no contexto da queda das vocações.

(Rádio Vaticano)

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