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3 lições que a cantora Shakira me ensinou sobre filhos e redes sociais

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Aleteia Espanha - publicado em 17/01/17

Faça estas 3 perguntas antes postar algo sobre seus filhos

Sou culpada por usar plataformas como Instagram e Facebook para reclamar de meus filhos. Também costumava usar as redes sociais para me gabar das realizações deles, ao invés de focar em suas personalidades. E, se você é mãe, com certeza também já fez isso.

Mas, no fim de semana passado, decidi mudar meus métodos maternais nas redes sociais. Acredite ou não, foi por causa das publicações no Instagram de outra mãe (muito famosa): a cantora Shakira.

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Um exemplo magnífico de uma mãe usando as redes sociais para homenagear, de forma edificante, seus filhos… ao invés de criticá-los. Ela agradeceu por todos que se interessaram, perguntaram e, inclusive, rezaram para seu filho Sasha, que ficou doente e passou vários dias no hospital.

Esta mensagem de Shakira pelo reestabelecimento da saúde de Sasha foi um excelente lembrete de que podemos usar as redes sociais para o bem, para agradecer por nossos filhos, por exemplo.

Esta publicação de Shakira conseguiu me fazer lembrar que as palavras têm importância, principalmente nesta época da pós-verdade. O que publicamos nas redes sociais têm consequências reais (boas ou más).

Uma vez que algo sai “aí fora”, pode circular livremente. Penso com frequência sobre isso, sobretudo quando vejo mães jovens compartilhando imagens de travessuras e erros de seus filhos.

Nem sempre reflito antes de clicar em “publicar”. Mas, a partir de agora, farei 3 perguntas a mim mesma antes de compartilhar alguma coisa na internet. Faço isso com base em 3 publicações da cantora.

É verdade?

Estou exagerando para parecer melhor? Estou contando uma verdade para ganhar simpatia e apoio? Se sim, melhor repensar minha atualização.

É bom?

Estou denegrindo um familiar que poderá se irritar ou ficar com vergonha quando ler minha atualização? Uma forma muito boa de responder a esta pergunta é nos colocarmos no lugar do outro, perguntando, por exemplo: se meu filho visse este post, ele se sentiria ferido?

Claro, há crianças mais sensíveis que outras. À medida que meus filhos crescem, esta é uma questão que se resolve com mais facilidade: posso pedir a eles permissão para publicar imagens ou textos. Com os menores, temos de ser mais criativos. Pergunte: o que ele vai pensar dessa publicação daqui a cinco anos? E daqui a dez anos?

É útil?

Não digo que nunca devemos reclamar de nossos filhos, nem compartilhar nosso entusiasmo com suas vitórias. Creio que sempre existe um determinado tempo para sermos sinceras sobre os desafios da maternidade (em especial se for algo universal que nos desperta o sorriso ou nos faz sentir menos sozinhas como mães).

No entanto, a partir de agora, meu desafio é: quando eu precisar de validação dos meus pares, vou me desafogar somente “no privado”, não em público. Tratarei de consultar somente o meu marido ou minhas amigas, caso tenha um desgosto concreto com algum de meus filhos. E deixarei essas conversas à margem do mundo digital.

Por: Carmen Neira

Inspirado no artigo da edição inglesa FORHER Aleteia

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