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Diminuição histórica de execuções nos EUA alimenta queda mundial

Death penalty – pt

© Public Domain

Agências de Notícias - publicado em 11/04/17

O número de penas de morte aplicadas nos Estados Unidos caiu para mínimos históricos em 2016, enquanto as execuções decaem 37% em todo o mundo, revelou nesta terça-feira a ONG Anistia Internacional.

Nos Estados Unidos, as 32 penas de morte impostas em 2016 significaram a cifra mais baixa desde 1973, e as 20 execuções realizadas fizeram este país sair do grupo dos cinco primeiros neste tema pela primeira vez desde 2006, afirmou a Anistia em seu relatório anual sobre a pena capital.

É “um sinal de esperança para os ativistas que durante tanto tempo fizeram campanha para acabar com a pena capital”, disse Salil Shetty, secretária-geral da organização com sede em Londres.

A diminuição nos Estados Unidos “é um claro sinal de que os juízes, os promotores e o júri estão dando as costas para a pena de morte como meio de fazer justiça”, considerou a organização.

No total, a Anistia Internacional registrou 1.302 execuções em todo o mundo em 2016, 37% a menos que em 2015, o ano mais sangrento deste capítulo desde 1989, com 1.634.

Este número exclui a China, onde as estatísticas a respeito são secretas, embora a Anistia acredite que seja o país que mais recorre à pena capital, talvez mais do que o resto do mundo como um todo.

A Anistia teve conhecimento de pelo menos 931 execuções na China entre 2014 e 2016, “somente uma fração do total”.

Os cinco países que mais concretizaram execuções em 2016 foram, nesta ordem, China, Irã (567), Arábia Saudita (154), Iraque (145) e Paquistão (87).

Os métodos usados nas execuções vão desde as decapitações (Arábia Saudita), até enforcamentos (Afeganistão, Bangladesh, Botsuana, Egito, Irã, Iraque, Japão, Malásia, Nigéria, Paquistão, Palestina, Cingapura, Sudão do Sul), passando pelas injeções letais (China, Estados Unidos, Vietnã) e os fuzilamentos (Belarus, China, Indonésia, Coreia do Norte, Palestina, Arábia Saudita, Somália e Taiwan).

(AFP)

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