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Sexo antes do casamento é errado? Sério? Ainda?

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Anna Krestyn - publicado em 20/02/13
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Sexo nunca é “apenas sexo”, mas um ato de toda a pessoaUma das melhores explicações sobre por que o sexo só é apropriado dentro do casamento se encontra em "Teologia do corpo", de João Paulo II, as 129 catequeses que proferiu em público às quartas-feiras, entre 1979 e 1984.
 
Explicando sexo em termos da natureza da pessoa humana (porque, realmente, que outra abordagem faria sentido?), ele dá o contexto para a moralidade sexual primeiramente mostrando que há um significado esponsal do corpo – um significado que aponta para além do corpo, para a relação entre o homem e a mulher em sua personalidade integral.
 
O ato sexual não é apenas físico, mas envolve toda a pessoa, que tem uma dignidade e valor especiais como pessoa humana. No entanto, contrário à dignidade humana, o sexo antes do casamento reduz a pessoa humana a um objeto de uso em vez de ser um ato de acordo com o valor da pessoa. Mas como assim?
 
O corpo tem um significado esponsal, do qual a relação sexual é a mais completa expressão – o sinal de um compromisso total feito entre duas pessoas, e feito para todo o seu ser, não algo temporário, feito para os seus corpos somente. O único compromisso total suficiente para tornar o ato sexual de acordo com a dignidade da pessoa humana é o compromisso do casamento – um compromisso selado com um juramento.
 
Fidelidade conjugal é um "bem que só pode ser convenientemente realizado na relação exclusiva entre os dois (isto é, na relação conjugal entre um homem e uma mulher)" (João Paulo II, audiência geral de 27 de agosto de 1980). Se este compromisso não está presente, qual é o significado do sexo?
 
Sem o vínculo conjugal, um casal está vivendo uma mentira com seus corpos – de certa forma, os dois estão fingindo que estão totalmente comprometidos um com o outro, quando, na realidade, reduziram o outro às dimensões utilitárias. Esta redução está enraizada em uma compreensão insuficiente do significado de uma pessoa humana, que nega a totalidade de sua identidade como uma obra da criação que consiste tanto em um corpo natural como em uma alma sobrenatural.

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