Conheça mais sobre o que está por trás do espiritismoPor que as pessoas querem se comunicar com os mortos?
Desde a Antiguidade, o fato de falar com os mortos, de qualquer maneira ou forma mágica possível (havendo múltiplas razões para fazê-lo), pode ser enquadrado em algum dos seguintes grupos, com as adequadas variações e matizes:
Em primeiro lugar, pode ser um jogo de adolescentes, sobretudo meninos, que costumam fazer esse tipo de brincadeira (especialmente ouija ou similares) como forma de afirmar-se no grupo, ser valente, ou apenas por curiosidade e vontade de penetrar âmbitos desconhecidos – o que pode supor um desafio para fortalecer sua posição dentro do grupo de amigos. Também podem fazer isso por diversão, passatempo ou curiosidade frente à morte, diante de um filme, livro ou revista em quadrinhos.
O segundo grupo é o mais frequente, pois é formado pelos que sentem necessidade de falar com um morto (que costuma ser uma pessoa afetivamente próxima, um ente querido, quase sempre um familiar). As razões podem ser variadas: saber se a pessoa está bem ou para onde ela foi; necessidade da pessoa que ficou viva de voltar a ver quem partiu; inclusive às vezes, por remorso, para pedir perdão diante de fatos não perdoados durante a vida.
O terceiro grupo é bem diferente dos anteriores. Nele, encontram-se aqueles que praticam este tipo de contato com os mortos porque desejam ter acesso a fatos desconhecidos, ao futuro ou ao que há depois da morte. O que se busca, neste caso, é adiantar-se aos acontecimentos, tentando pular legitimamente “os tempos”, querendo saber o que acontece no mais além; ou ainda, usar os mortos ou seu poder para conhecer coisas ocultas; alguns também buscam utilizar os mortos para fins de proteção pessoal ou, quase sempre, para fins maléficos, como causar dano a outras pessoas – algumas vezes para vingar-se de alguém.
Leia mais (as 4 matérias completas):
É possível comunicar-se com os mortos? (1 de 4)
É possível comunicar-se com os mortos? (2 de 4)