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Que efeitos a legalização do “casamento” gay teria sobre a sociedade?

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Anna Krestyn - publicado em 28/03/13
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Se o casamento não é mais a união entre um homem e uma mulher, por que não poderia enquadrar outros tipos de união, como entre três ou mais adultos?

A Suprema Corte dos Estados Unidos pode derrubar uma lei que nega benefícios federais a pares do mesmo sexo em união legal. A possibilidade, portanto, é de redefinição do casamento, favorecendo pares homossexuais, com a equiparação entre o casamento verdadeiro e as uniões entre pares homossexuais.

 

A lei norte-americana sobre o tema, de 1996, nega aos pares do mesmo sexo acesso a benefícios federais. Ela define o casamento como a união entre um homem e uma mulher. A Suprema Corte deve decidir sobre a questão até o fim de junho.

 

Para aqueles que defendem a legalização do “casamento” gay, os oponentes parecem ser um bando de mal-humorados desmancha-prazeres que não vão descansar até privarem os homossexuais do seu "direito" de casar com quem eles quiserem.

 

O argumento de que a legalização do “casamento” do mesmo sexo pode ter consequências drásticas sobre própria instituição do casamento e a sociedade como um todo é muitas vezes vista com incredulidade.

 

Mas, em primeiro lugar, a legalização do “casamento” gay equivale a uma redefinição do casamento.

 

O casamento não é uma instituição criada ou de propriedade do Estado. Ele está inscrito na própria natureza do homem e da mulher.

 

Quando o casamento não é mais reconhecido legalmente como uma instituição natural e social entre um homem e uma mulher para a reprodução da raça humana, ele é reduzido a uma relação privatizada baseada primeiramente nos desejos dos parceiros. As perturbadoras consequências naturais desta redefinição incluem:

 

— A remoção do aspecto procriador do casamento de sua definição, uma vez que a definição agora é expandida para incluir aqueles que não podem se reproduzir como casal. A conexão integral do casamento com a procriação é destruída.

 

Mães e pais tornam-se desnecessários em termos de seus respectivos papéis.

 

— O bem das crianças na família torna-se uma preocupação secundária, em favor dos interesses dos adultos.

 

— O casamento natural entre um homem e uma mulher se torna apenas uma entre as várias opções (que poderia vir a incluir a extensão do casamento a qualquer grupo de adultos – incluindo mais de dois adultos, por exemplo), em vez de uma instituição vital ordenada ao surgimento de crianças por uma mãe e um pai e à proteção da civilização, tanto agora como no futuro.

 
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