Em sua catequese semanal, o Papa afirmou que muitos são vítimas da escravidão do trabalho, numa dinâmica em que é a pessoa que serve o trabalho
O Papa Francisco se disse preocupado com um tipo de “trabalho escravo”: “o trabalho que escraviza”.
Segundo o Papa, no mundo há muita gente que é vítima desse tipo de escravidão, em que “é a pessoa que serve o trabalho” e não o contrário.
Francisco falava aos peregrinos presentes na Praça de São Pedro nesta quarta-feira, para a tradicional audiência geral.
“Quantas pessoas, em todo o mundo, são vítimas deste tipo de escravidão, na qual é a pessoa que serve ao trabalho, enquanto deveria ser o trabalho a oferecer um serviço à pessoa para que ela tenha dignidade.”
O Papa cobrou dos Responsáveis das coisas públicas “todo esforço para dar novo impulso às oportunidades de trabalho; isto significa preocuparem-se pela dignidade das pessoas”.
Aos desempregados, “quero dizer não percam a esperança; também São José teve momentos difíceis, mas jamais perdeu a fé e soube superá-las, na certeza que Deus não abandona.”
Francisco pediu ainda “a todos os homens e mulheres de boa vontade uma decidida tomada de posição contra o tráfico de pessoas, no âmbito do qual está o trabalho escravo”.