Numerosos meios de comunicação divulgaram os resultados de um estudo sobre a pílula do dia seguinte, solicitado pela empresa farmacêutica HRA e apresentado esta semana em Madri, que expõe a opinião de 11 mil mulheres.
O jornal El País indica que somente 26% das mulheres que estavam em "situação de risco" de gravidez recorreram à pílula do dia seguinte.
As informações do estudo – intitulado "Percepção da mulher sobre a pílula anticoncepcional de emergência" – se referem à necessidade de quebrar tabus, desconhecimento e rejeição ao fármaco e à sua consideração, por parte de 76% das espanholas entrevistadas, como uma "opção responsável".
No entanto, não há nenhuma referência aos efeitos colaterais para a mulher nem ao efeito abortivo deste fármaco, mostrado em vários estudos científicos independentes e em várias declarações da Igreja, entre elas, um comunicado da Academia Pontifícia para a Vida, de 2000.
Como explicam os médicos Justo Aznar e Julio Tudela, do Observatório de Bioética da Universidade Católica de Valência, se, após o ato sexual, o espermatozoide fecundou o óvulo, a pílula do dia seguinte pode destruir o embrião humano concebido.
Estes médicos redigiram um texto explicando detalhadamente os mecanismos reais dos quatro métodos farmacológicos de contracepção hormonal de emergência: o método Yuzpe, o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e a mifepristona (pílula RU-486).
(Na foto, Erin Gainer, diretora-geral dos laboratórios HRA Pharma)
Campanha a favor da pílula do dia seguinte silencia seu efeito abortivo
Patricia Navas - publicado em 15/05/13
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