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Dom Aloísio Roque Oppermann - publicado em 21/05/13

"Na história da humanidade há uma utopia repetitiva, que não pára de se maquiar, e reentrar em cena. Tão sedutora ela é, que sempre se faz uma nova tentativa"

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A lei da vida é inexorável. A árvore germina, cresce, se reproduz e morre. Também no reino animal vemos o ciclo se repetir. Neste mundo não há vida eterna, mesmo que a geriatria não queira mais ouvir falar de morte. O reino inanimado tem suas balisas que não consegue ultrapassar: um relógio, um computador, uma montanha, tem sua vida útil e depois retornam à inutilidade. Mesmo as filosofias de vida, as modas, e as ideologias cansam. São enjoativas, e quando entram em decadência não há alavanca que as segure. Só “Deus é uma rocha eterna” (Is 26, 4).

Mas na história da humanidade há uma utopia repetitiva, que não pára de se maquiar, e reentrar em cena. Tão sedutora ela é, que sempre se faz uma nova tentativa. É o socialismo, no qual o coletivo se sobrepõe ao individual. Os primeiros cristãos fizeram essa tentativa. O Antonio Conselheiro repetiu essa experiência. Mas ele traz consigo uma contradição interna: quer ser democrático. Apresenta-se de maneira tão contundente que todos os que não concordam com suas idéias, são remetidos ao bando idiota dos retrógrados, daqueles que não souberam sintonizar o seu tempo.

O nosso amado país tem uma filosofia socialista encoberta. É uma brasa debaixo de cinzas. Não é difícil seguir as preferências diplomáticas, a direção das viagens de seus líderes, as recepções, o endereço do benigno perdão concedido, as ajudas financeiras, o alinhamento dos blocos… Para com certos países selecionados temos o comportamento de uma amável vovó que desculpa as traquinagens de seus netinhos. Como explicar a situação dos “doze de Oruro”? A Bolívia inteira sabe que eles não têm culpa. Como explicar a perda inexorável das propriedades da Petrobrás naquele país? No episódio da cassação do presidente do Paraguai fomos implacáveis. Parece que vige, em nossos comportamentos, o princípio dúbio: para os amigos os favores; para os inimigos a lei. Se eu não entendi por que os  corinthianos continuam presos (sou gremista), quem o souber, explique. “Com justiça julgarás o teu próximo” (Lev 19, 15).

Publicado orginalmente no Portal da CNBB

Tags:
BrasilPolítica
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