Os defensores do homossexualismo dependem de apelos emocionais, porque eles certamente não podem contar com os fatos e com a realidade
Feministas radicais e defensores dos “direitos gays” se organizaram ao redor do mundo para promover certos direitos sexuais e reprodutivos que incluem o acesso irrestrito à contracepção e ao aborto, o direito das pessoas com atração pelo mesmo sexo não serem "discriminadas", se casar com uma pessoa do mesmo sexo e adotar crianças.
No entanto, os argumentos apresentados por aqueles que defendem a redefinição do casamento não são logicamente consistentes. Por um lado, eles ignoram a teoria de gênero, que afirma que a identidade sexual é uma construção social, mas, ao invés disso, argumentam que a atração pelo mesmo sexo é natural, que eles nasceram assim e não podem mudar, e que, portanto, têm um direito humano de igualdade de tratamento com base em sua natureza – ou seja, o direito de casar-se e adquirir as crianças. Por outro lado, argumentam que não há diferenças essenciais entre homens e mulheres no que diz respeito a sua capacidade de se casar ou educar os filhos e, portanto, uma criança criada por duas mães ou dois pais teria o mesmo nível sadio de desenvolvimento que as criadas pelos pais biológicos.
Em março passado, a questão do casamento foi à Suprema Corte dos EUA. Um tribunal de primeira instância tinha decidido que "o sexo dos pais de uma criança não é um fator que influencia no desenvolvimento da criança… Crianças não precisam ser criadas por um pai e mãe para estarem bem ajustadas".
O tribunal de menor instância apontava estudos que sustentariam seu veredicto; no entanto, a análise desses estudos mostrou que eles eram mal projetados, traziam pequenas amostras, não representativas, além de outras ferramentas insatisfatórias. Por outro lado, há inúmeras provas de que as crianças têm o melhor quando criadas pelo seu pai e sua mãe, casados. Toda criança adquirida por um “casal” (par) do mesmo sexo foi separada de um ou ambos os pais biológicos. A criança percebe sua separação de um ou de ambos os pais biológicos como uma perda. Por exemplo, os adultos que foram concebidos através de inseminação artificial – um método frequentemente utilizado por “casais” (pares) do mesmo sexo do sexo feminino – estão agora com sua voz ativa. Eles querem saber quem são seus pais. Um estudo intitulado "O nome do meu pai é Doador" demonstrou os efeitos negativos da inseminação artificial por doação nas crianças.
Aqueles que promovem a redefinição do casamento exigem que o parceiro do mesmo sexo seja considerado o pai legal de qualquer criança nascida com outro parceiro, mesmo que ele não tenha ligação biológica com a criança. Recentemente, um juiz de Vermont (EUA) concedeu a uma lésbica a custódia da filha de uma mulher com quem ela tinha tido um relacionamento, apesar da lésbica não ter vínculo biológico com a criança. A mãe, que havia terminado o relacionamento quando a criança tinha 17 meses de idade, renunciou à homossexualidade e se tornou cristã. Quando a mãe biológica da menina se recusou a permitir as visitas da lésbica, porque a atmosfera na sua casa tinha mudado, o tribunal transferiu a custódia da menina à lésbica. Depois de esgotados os recursos legais para retirar sua filha da ex-parceira lésbica, a mãe e a filha fugiram para a América Latina, onde estão escondidas. Uma pessoa que as ajudou a fugir foi condenada a 22 meses de prisão.
Os tribunais não podem mudar o fato de que homens e mulheres são diferentes. A maternidade é fundamentalmente diferente da paternidade. Vínculos de sangue importam. As crianças querem conhecer e ser conhecidas por sua mãe biológica e seu pai biológico. Há uma infinidade de razões pelas quais o Estado deve conceder um estatuto privilegiado ao casamento entre um homem e uma mulher.