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“DesOrientação” Sexual

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Aleteia Vaticano - publicado em 17/06/13

JMJ formação da juventude - crise existencial: a psicologia considera ao menos sete possíveis causas de comportamentos homossexuais

Como orientar-se sob um milhão de pingos de chuva? Como saber com clareza para qual direção seguir quando existe um milhão de opiniões diferentes sobre como a vida deve ser? A crise que muitos adolescentes e jovens enfrentam não é uma crise sexual, mas uma crise existencial. Diferentes opiniões acerca da vida sexual sempre existiram, porém hoje elas foram legitimadas com o enfraquecimento da verdade e o avanço de uma pseudo-ciência que busca com sofismas validar hipóteses já superadas e fazer com que casos específicos se tornem generalizados, ferindo a dignidade e desorientando adolescentes e jovens que se encontram em processo de formação. Assim acontece na educação sexual, especialmente no que se refere à homossexualidade.

A homossexualidade existe e sempre existiu, é uma realidade que vai muito além do discurso político ou moralista. Quem vive as marcas da homossexualidade sofre por não encontrar explicações seguras e muito menos orientação sobre os sentimentos que experimenta. Há movimentos extremistas que querem fazer com que a sociedade aceite todo e qualquer tipo de comportamento homossexual, movimentos que jogam em um só recipiente todo e qualquer tipo de atração sexual pelo mesmo sexo considerando tudo a mesma coisa, confundindo os adolescentes e principalmente os pais mais desavisados e menos preparados para compreender os filhos. 

A psicologia considera ao menos sete possíveis causas de comportamentos homossexuais: A primeira é o complexo de édipo não resolvido, ou seja, um relacionamento entre mãe e filho que não dá espaço para o pai, são as chamadas “mães fálicas” que possuem uma personalidade invasiva, superprotetora, possessivas que enfraquecem ou obstacularizam a identidade do filho. Desta forma a mulher não possibilita a confiança do filho nele mesmo. Este caso não é considerado propriamente homossexualidade, pois se fundamenta em um problema de auto-confiança que chegou a afetar sua sexualidade.

A segunda possível causa está na fase da adolescência, no período das micro-culturas, onde meninos e meninas podem chegar a experimentar diferentes formas de contatos que os excitam sexualmente. A sensação de excitação pelo contato com pessoas do mesmo sexo não representa necessariamente a homossexualidade. A terceira possível causa está relacionada a personalidades hipersensíveis dominadas pelo perfil feminino, são homens cuja personalidade está atravessada pela estética, a harmonia, a beleza, seu prazer é a beleza, são considerados afeminados, e tidos como homossexuais pelas pessoas a sua volta, sentem-se humilhados e muitas vezes confusos por não compreenderem as pressões sociais, não sentem prazer no sexo homossexual por o considerarem feio, fora da estética.

A quarta possível causa é de ordem orgânica, pode referir-se a tumores na hipófise nos homens ou nas supra-renais nas mulheres. Muitos tumores são causas de transtornos sexuais. Neste caso não se pode considerar como homossexual, pois o comportamento também se baseia em um problema e não em uma base natural. A quinta causa possível é a esquizofrenia ou também a dipsomania, nestes casos a homossexualidade pode aparecer como sintoma acompanhado do consumo compulsivo de bebidas e remédios e da lentidão e dificuldade para relacionarem-se. Também não devem ser considerados homossexuais. 

O sexto caso está relacionado à perversão, são homens e mulheres que experimentam o prazer sexual não apenas em atos homossexuais, mas podem também estar relacionados com prazer sado-mazoquista, ou em sexo com animais, e envolvendo inclusive a morte. A perversão é uma doença e anula a consciência ética do indivíduo. 

Finalmente, a sétima causa possível é de origem genética e ainda não se sabe as reais causas ou motivos para que ocorram, estes sim são considerados homossexuais de fato. 

Há ainda uma causa muito presente e difícil de ser estudada por ser muitas vezes velada na história de vida das pessoas, que são referentes a abusos sofridos na infância. Geralmente esta causa está também relacionada à perversão daquele que perpetra o abuso e traz profundas marcas no desenvolvimento psicológico e sexual de quem foi abusado. A criança não compreende a violência, não compreende com maturidade seus próprios sentimentos, além de sofrer um trauma profundo por não poder confiar em seus pais, pois muitas vezes ela é ameaçada para não revelar o que lhe aconteceu. Este caso também não deve ser considerado como homossexualidade.  

Há muito medo de se falar sobre homossexualidade, há pressões políticas e sociais carregadas de preconceitos. O tão chamado “lobby gay” não está presente apenas na cúria romana, mas também nos mais diferentes níveis de lideranças sociais e inclusive científicas. Cabe aos pais buscar o maior número de informações possíveis para orientar com propriedade e segurança os seus filhos, cabe também aos educadores superar seus próprios preconceitos e oferecer uma educação verdadeira sobre todos os aspectos que envolvem a sexualidade humana. 

Todos aqueles que ousam se levantar para direcionar ou criar leis e regras de conduta social não devem se esquecer que nenhum ser humano deve ser estigmatizado, ter diminuída sua liberdade e sua dignidade, nenhum ser humano merece ser conduzido, manipulado ou orientado para responder a pressões políticas que limitam seus sonhos, suas próprias escolhas. Hoje, muitos jovens sentem-se pressionados a assumirem uma homossexualidade que de fato não possuem, correndo o risco de abandonarem o sonho, muitas vezes reprimido, de constituir família em um relacionamento heterossexual e de ter filhos biológicos com a pessoa que venham a amar.

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AbortoFamíliahomossexuaisJMJSexualidade
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