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Os ativistas continuam promovendo a inserção do conceito de gênero em todos os níveis, nos Estados Unidos, nas Nações Unidas e ao redor do mundo – e expandiram suas demandas para incluir direitos de transexuais. Ao mesmo tempo, alguns grupos se organizaram para alertar as pessoas sobre os perigos dessas teorias.
O exemplo mais claro do que aqueles que promovem teorias de gênero têm em mente pode ser encontrado nos Princípios de Yogyakarta sobre a Aplicação da Lei dos Direitos Humanos Internacionais em relação à Orientação Sexual e Identidade de Gênero. Os princípios têm a intenção de aplicar as normas do direito internacional dos direitos humanos para resolver o suposto abuso dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT).
Os 29 princípios – juntamente com recomendações aos governos, instituições intergovernamentais regionais, à sociedade civil e à própria ONU – foram desenvolvidos em uma reunião da Comissão Internacional de Juristas, o Serviço Internacional para os Direitos Humanos e especialistas em direitos humanos do mundo inteiro em novembro de 2006, em Yogyakarta, na Indonésia.
Estes princípios não foram adotados pelos Estados em um tratado, e não são, portanto, por si só uma parte legalmente vinculante do direito internacional dos direitos humanos. No entanto, os signatários buscam que os Princípios de Yogyakarta sejam adotados como um padrão universal, que todos os Estados devem obedecer. Alguns governos têm expressado reservas.
Os princípios definem a "orientação sexual" como a capacidade de cada pessoa de uma profunda atração emocional, afetiva e sexual por indivíduos de um sexo diferente, do mesmo sexo ou de mais de um gênero.
A "identidade de gênero" refere-se à experiência profunda que cada pessoa tem do gênero, que pode ou não corresponder ao sexo atribuído no nascimento, incluindo a percepção pessoal do corpo (que pode envolver, se livremente escolhida, a modificação da aparência corporal ou de suas funções por médicos, cirurgias ou outros meios) e outras expressões de gênero: a forma de se vestir, a fala e os maneirismos.
Os Princípios de Yogyakarta apelam aos governos para "garantir que qualquer tratamento médico, psicológico ou aconselhamento não trate, explícita ou implicitamente, a orientação sexual e identidade de gênero como condições médicas a serem tratadas, curadas ou suprimidas" – isso apesar das evidências em massa de que o transtorno de identidade de gênero e a atração pelo mesmo sexo estão associados a uma série de outros distúrbios psicológicos, com problemas de abuso de drogas, suicídio, ideação e depressão, e que podem ser tratados.
O assim chamado "direito" negaria às pessoas com orientações naturalmente desordenadas o direito real de buscar ajuda, enquanto criminalizaria a terapia que muitos buscam. Por quê? Porque se uma pessoa muda, isso evidencia a mentira de que a mudança é impossível.
Um parágrafo dos Princípios afirma que os governos devem "garantir que o exercício da liberdade de opinião e expressão não viole os direitos e liberdades das pessoas de diversas orientações sexuais e identidades de gênero". Como – alguém poderia perguntar –a liberdade de opinião e expressão de uma pessoa poderia violar os direitos e as liberdades de outra pessoa?
Parece que "pessoas com diferentes orientações sexuais e identidades de gênero" reivindicam o direito de não ter seus sentimentos feridos e o direito de que nunca se diga que a atração pelo mesmo sexo (SSA) e o transtorno de identidade de gênero (GID) são objetivamente desordenadas e, portanto, quaisquer comentários negativos sobre SSA ou GID seriam violações de seus