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EUA: Congresso reconhece que feto sente dor e quer limitar aborto

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Aleteia Vaticano - publicado em 20/06/13

Projeto para limitar o aborto até 20 semanas foi aprovado na Câmara dos Representantes, agora segue para o Senado; governo Obama ameaça vetar

A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou no dia 18 de junho um projeto de lei que proíbe o aborto após 20 semanas de gestação, com o objetivo de proteger a criança, capaz de sentir dor.

O projeto final, aprovado depois de um intenso debate por 293 votos contra 232, inclui exceções para casos de estupro, incesto ou risco para a vida da mãe, em um país onde é permitido abortar sem nenhum prazo limite.

Agora o texto deve passar ao Senado, onde encontrará grande oposição. Além do governo Obama já ter ameaçado vetar a lei por considerar que ela “restringe inaceitavelmente a saúde da mulher e os direitos reprodutivos, e é um ataque ao direito de escolha da mulher”.

O arcebispo de Boston e secretário da Comissão pró-vida da Igreja nos EUA, cardeal Sean O’Malley, enviou uma carta ao Congresso, pedindo aprovação da lei.

“Nossos cidadãos se sentiram profundamente comovidos pelas revelações das ações do Dr. Kermit Gosnell [médico que matava bebês nascidos vivos após abortos mal sucedidos], que levaram a que fosse declarado culpado de assassinato e outros delitos cometidos na realização de abortos”, afirma a carta.

“Esta trágica circunstância levou muitos norte-americanos a perceber que nossas leis e atitudes permissivas deram aval à indústria do aborto para realizar esses procedimentos”, assinala a carta.

O cardeal O’Malley afirma que as testemunhas oculares dos bebês assassinados na clínica de Gosnell disseram que viram as crianças nascerem vivas, chorando e gritando de dor, até que se colocasse fim a suas vidas de um modo intencional e deliberado”.

Ele também afirma que os abortos tardios ocasionam sérios perigos às mulheres, algumas das quais morrem ou sofrem sérias complicações nos procedimentos.

Com 20 semanas, o feto é um ser humano de 20 centímetros. Ele pode ouvir, percebe a luz, engole, urina, talvez comece a ter até memória, destaca um artigo de Religión en Libertad, que também repassa diversas leis e prazos em diferentes países.

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AbortoFamíliaGravidezVida
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