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JMJ: sinal de que a Igreja está viva

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Jaime Septién - publicado em 26/06/13

O Pe. Sergio Guerrero fala da sua experiência de missionário com comunidades de jovens

O Pe. Sergio García Guerrero, missionário do Espírito Santo, com longa trajetória na formação de comunidades de evangelização integral na Espanha, e agora dedicado a uma paróquia em Mérida (México), conversa com a Aleteia sobre suas expectativas e sua esperança de que o encontro do Papa Francisco com os jovens no Rio de Janeiro seja o começo de uma nova esperança para a juventude católica do mundo.

O que o senhor diria aos jovens que irão à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e aos que participarão dela por meio da internet e das redes sociais?

Eu diria que a mensagem aos jovens é que retomem os pequenos detalhes que o Papa Francisco esteve transmitindo e que certamente transmitirá no Rio. São mensagens simples de proximidade, palavras centrais sobre situações complexas que aproximaram o que parecia muito distante: a hierarquia da Igreja, o papado, o poder compartilhar com a juventude, com suas inquietudes, anseios, sabendo que, como pessoas, os jovens são muito transitórios.

De fato, os jovens de hoje, em um ecossistema em constante transformação, será que estão capacitados para entender uma mensagem que permaneceu por dois mil anos?

É verdade que a natureza do jovem está em constante mudança, mas, em encontros como este da JMJ do Rio, há muita coisa que ficará gravada. O que está por trás destes encontros são pequenos sinais de que a Igreja está viva, de que a Igreja tem uma mensagem: que o ser humano de hoje pode ser conquistado pelo Evangelho. Esta é a mensagem de Jesus.

Quem convoca é Cristo, não é mesmo?

Sim, é o poder de convocatória de Cristo que, por meio da sua Igreja, continua com uma mensagem forte, decisiva. Isso faz com que alguns vão embora. Eu não me preocupo tanto pelos que abandonam a Igreja, mas pelos que ficam e são cristãos apenas por tradição, por costume; é preciso viver o cristianismo com convicção.

Um padre como o senhor, que já leva tantas décadas como sacerdote, ainda se entusiasma com uma JMJ como esta?

Sim! Na verdade, tenho muita esperança em que a imagem do Papa Francisco seja um impacto de renovação para a juventude; tenho muita esperança e acho que isso vai se cumprir.

Eu já não sou tão jovem, nem poderei estar presente na JMJ, porque tenho muito trabalho nesta nova tarefa que os meus superiores me confiaram em Mérida. Mas o que eu vi nas minhas comunidades de jovens e o que eu vi no Papa Francisco foi isso: uma sintonia de renovação de simplicidade.

E isso é um vento forte de renovação para toda a Igreja.

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