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Frei Tormenta, o sacerdote e lutador que comoveu o mundo

Jaime Septién - Jesús V. Picón - publicado em 27/06/13

Um apelo aos jovens: sejam felizes e não usem máscara para viver

O padre Sergio Gutiérrez Benítez é conhecido no México e em boa parte do mundo como Frei Tormenta. Ele é um sacerdote singular: nos ringues da Luta livre – esporte muito popular no México –, ele luta para converter os jovens, tirá-los das drogas, do álcool, da prostituição.

Frei Tormenta nasceu em 29 de maio de 1945. Aos 11 anos, entrou nas drogas e no vandalismo na Cidade do México. Reabilitado, ingressou no Seminário dos padres Escolápios. Estudou na Europa. Foi ordenado sacerdote entre uma plateia de usuários de drogas, delinquentes e prostitutas, no dia 26 de maio de 1973.

Fundador de uma obra assistencial para crianças órfãs ou desamparadas, chegou a ter 250crianças abrigadas, em condições pobres. Hoje, muitas delas já são adultas, tendo estudado, formado família e conseguido trabalho. Frei Tormenta lutou ao lado de “El Santo”, o “mascarado de Plata”, e de “Blue Demon”, assim como do “Furacão Ramírez”. O sacerdote hoje é ídolo no Japão, nos EUA e no México, mestre do ringue e do altar, lutando ao lado de toda um geração de atletas resgatados das drogas.

Hoje, mesmo com diabetes e catarata, continua lutando para manter sua obra assistencial. E sobretudo segue atuando como sacerdote. É pároco na cidade de Texcoco.

“Entrei na luta livre pensado que ia ganhar 1 milhão de dólares por ano. Mas nunca chegou a 1 milhão de dólares… Mas, graça a Deus, da luta livre, já saíram 3 médicos, 16 professores, 1 auditor, 1 contador, 20 técnicos de informática, 9 advogados, 1 sacerdote, e mais os lutadores, que são uns 25 ou 30”, afirma Frei Tormenta.

“Para Deus, para as pessoas que creem em Jesus Cristo, em nossa Mãe Santíssima, nada se oculta debaixo da máscara. Aqui está simplesmente o rosto de um sacerdote, que quis cobrir-se para poder levar adiante muita gente. Não há nenhum segredo em que eu lhes mostre o meu rosto, o rosto do padre Sergio”, conta o sacerdote, em um momento em que ele se emociona, na entrevista em vídeo, que você pode assistir logo acima.

Ou link direto no YouTube:

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