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Francisco volta à América Latina como primeiro peregrino da JMJ

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Gilberto Hernández García - publicado em 23/07/13

Conheça a experiência de vários peregrinos que vieram ao Brasil para o encontro com o Papa

"Ele foi embora da América Latina ao ser eleito Papa, e agora volta como o primeiro peregrino da Jornada Mundial da Juventude (JMJ): o Cristo Redentor o recebe com os braços abertos". Estas foram as palavras do arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, no Centro Aberto de Mídia de Copacabana, durante a apresentação da JMJ aos meios de comunicação que fariam a cobertura do evento.

O prelado, que estava acompanhado de 6 jovens, comentou que o Papa Francisco "vem com a esperança de todos os que querem construir um mundo melhor". E se referiu à problemática enfrentada pelo Brasil, destacando, no entanto: "Acreditamos firmemente que a beleza, a energia e a esperança de tantos jovens de todas as partes do mundo servirão para construir um mundo mais justo e solidário".

Um dos momentos mais emotivos foi quando alguns jovens, provenientes da Argentina, Brasil, China, México, Síria e Moçambique falaram o que a JMJ significa para eles, como espaços de reflexão e construção de paz.

"Senti a necessidade de fazer algo realmente útil, algo que ajudasse outras pessoas, não somente uma coisa para benefício pessoal", compartilhou Albert Pérez, um argentino de 27 anos que há 2 meses iniciou uma travessia de mais de 2 mil quilômetros para chegar à JMJ, tendo como motivação orar por um menino de 2 anos que esperava a doação de um coração para continuar vivendo. "O Senhor ouviu minhas orações e agora peço que os jovens que estão no Rio de Janeiro voltem aos seus lares com novos corações."

Por outro lado, um jovem do Rio, Allan Farias, confessou que, depois de buscar a felicidade no álcool, no sexo desenfreado e nas drogas, experimentou um vazio. Comentou que o encontro com Cristo mudou sua vida e que a JMJ é uma possibilidade de ajudar outros a fazerem esta mesma experiência; e por isso ele é voluntário no evento.

Bashar Khoury, sírio de 29 anos e engenheiro de softwares, veio ao Rio para ajudar a transmitir e "fazer chegar a muitos a mensagem de paz da JMJ", mediante sua colaboração no trabalho das redes sociais em sua língua materna, o árabe. O jovem comentou que, em muitos países do Oriente Médio, é importante transmitir a esperança da fé. "O que pretendo fazer, como voluntário da equipe das redes sociais, é transmitir isso ao mundo árabe e a todo mundo."

Da China chegou Zhang Hao, de 22 anos, que foi escolhido, junto a um grupo de 8 jovens, para representar e transmitir a mensagem missionária de fé e paz aos jovens da comunidade católica do seu país, que representa 1,2% da população.

Já o sacrifício de Crespim Mabuluco Stephen, de 24 anos e proveniente de Moçambique, chamou a atenção de todos: ele teve de pedir o pagamento adiantado do seu salário de um ano e meio para poder pagar a viagem e a inscrição para a JMJ.

Finalmente, a mexicana Elsa Vázquez, que participa pela 4ª vez na JMJ, compartilhou que, "graças à JMJ, encontrei minha vocação ao matrimônio, ao conhecer o homem que Deus destinou para mim, enquanto nós dois trabalhávamos na JMJ de Madri".

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