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Sete pessoas foram presas durante manifestações no Rio

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Agência Brasil - publicado em 23/07/13

Segundo a polícia, as prisões foram feitas para reprimir atos de vandalismo e incitação à desordem

A Polícia Militar (PM) informou, por meio de nota, que prendeu sete pessoas durante a manifestação nessa segunda-feira (22), em frente ao Palácio Guanabara, onde o papa Francisco foi recepcionado por autoridades brasileiras.

Segundo a PM, as prisões foram feitas para reprimir atos de vandalismo e incitação à desordem. Um dos manifestantes estaria, de acordo com a polícia, portando 20 coquetéis molotov.

De acordo com a nota, a polícia foi atacada com pedras, morteiros e coquetéis molotov. Um dos artefatos incendiários atingiu um cabo da PM, que teve queimaduras pelo corpo. Outro PM ficou ferido em confronto com manifestantes. A PM diz que respondeu com bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo, balas de borracha e um canhão de água, apenas depois de agredida.

Na delegacia do Catete, duas pessoas foram presas em flagrante, uma pelo porte de artefato incendiário e desacato e outra por formação de quadrilha, que acabou sendo liberada mediante o pagamento de fiança de R$ 1 mil. Outras cinco pessoas foram apenas autuadas, sendo duas por desacato, duas por incitação à violência e uma por exposição ao perigo. Um menor também foi encaminhado à delegacia, mas liberado em seguida.

As notas da Polícia Militar e da Polícia Civil divergem quanto ao número de coquetéis molotov encontrados com manifestantes. A PM diz que o preso estava com 20 artefatos incendiários, enquanto a Polícia Civil afirma ter apreendido 11.

Grupo violento

A Polícia Militar apontou o grupo conhecido como Black Blocs, que usa roupa preta, esconde o rosto e se infiltra nas manifestações pacíficas, de ter começado o confronto nas proximidades do Palácio Guanabara.

Na página do Twitter, a PM informou que cerca de 1.500 manifestantes estavam concentrados nas imediações do palácio, onde o papa Francisco recebeu as boas-vindas da presidenta Dilma Rousseff.

Manifestações pacíficas

No contexto de manifestações que o Brasil vive desde junho, sendo a grande maioria delas pacíficas, com casos isolados de vandalismo e violência, o enviado especial para a Juventude do Secretariado-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ahmad Alhendawi, disse hoje (23) que esses eventos mostram a necessidade de envolver os jovens no debate político. Alhendawi veio ao Rio de Janeiro para se encontrar com participantes da Jornada Mundial da Juventude.

“Os jovens estão mostrando que eles precisam ser diretamente envolvidos nas políticas que afetam suas vidas. E esse envolvimento precisa ser diário. Com as mídias sociais, os jovens reagem, comentam tudo. E eles querem fazer o mesmo com o governo e com as políticas que afetam suas vidas. O trabalho de governantes nunca foi fácil, mas está ainda mais difícil agora. É preciso se abrir, engajar o cidadão”, disse.

O encontro de Alhendawi com jovens participantes da JMJ ocorreu na manhã de hoje, na sede da Arquidiocese do Rio de Janeiro, na zona sul da cidade.

(Com Agência Brasil)

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