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As seitas no Brasil e o fracasso do plano Rockefeller

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Manuel Bru - publicado em 24/07/13

Nada é mais forte que a assistência do Espírito Santo, como vemos na JMJ

A realização da JMJ no Brasil trará, como uma graça pedida e esperada, um golpe por parte da liberdade dos cidadãos à proliferação das seitas.

No Brasil, as seitas estão redobrando seus esforços para influenciar na vida política do país, nos âmbitos nacional, regional e local. No Estado do Rio Grande do Norte, os membros da Assembleia de Deus estão há anos no poder, enquanto a Igreja Universal do Reino de Deus conta com centenas de políticos espalhados em todos os âmbitos do poder brasileiro.

Se um maior compromisso social por parte dos católicos será sempre o melhor antídoto diante desta avalanche, é precisamente este compromisso, inerente à vida da Igreja, especialmente a que peregrina na América do Sul, uma as principais causas do fenômeno das seitas que começou há décadas, de maneira bem planejada e fortemente subvencionada.

É bem conhecido o Plano Rockefeller, promovido nos anos 70 pela administração norte-americana para neutralizar a conscientização social nos países ibero-americanos liderados pela Igreja Católica, e que faz parte substancial da sua missão evangelizadora.

Neste plano, o principal meio, a longo prazo, era o financiamento das seitas de todo tipo cuja mensagem fosse o bem antipolítico de resignação diante das injustiças e desigualdades sociais, ou a formação de políticos com uma forte mensagem religiosa vinculada a uma abordagem política e econômica hiper-liberal.

Tal plano prometia ser exitoso, ao cair como uma luva para as próprias carências sociais e educativas de povos sem classe média e com uma forte atomização cultural e religiosa.

Mas este plano faz parte de uma campanha muito maior que a dinastia Rockefeller está liderando, com o apoio sempre implícito – e às vezes também explícito – das Nações Unidas, cuja sede em Nova Iorque foi doada pela própria Fundação Rockefeller.

Falamos de uma campanha de engenharia social impressionante, para a qual a Igreja Católica está no centro da meta, mas cujo propósito é o de uma transformação social mundial por meio de políticas internacionais de população e educação.

Se, nas primeiras, é primordial o controle da população por meio do aborto e da eugenia, nas segundas, é fundamental promover uma educação laicista, na qual os direitos humanos ficariam desligados tanto de sua fundamentação no direito natural como de sua identidade com a raça humana, e também da sua formulação (nem direito à vida, nem proteção da família, nem liberdade religiosa). Deixariam de ser direitos e de ser humanos.

O propósito da saga Rockefeller de acabar com a Igreja Católica está se tornando a operação mais custosa da história e que, ao parecer, é improvável que alcance seu objetivo.

Porque a fundação que carrega o nome dessa família de origem alemã radicada nos Estados Unidos desde o século 18 se nega a admitir um fator contra: a assistência do Espírito Santo, a mesma que congregou milhões de jovens católicos na capital das seitas promovidas pelos azarados Rockefeller.

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