Realizado no Rio de Janeiro o fórum “Jovens e cultura da paz”, uma iniciativa das Nações Unidas dentro da JMJ“Para chegar a uma verdadeira cultura da paz, é necessário levar nossas crenças à ação”, afirmou Ahmad Alhendawi, secretário-geral da ONU para a juventude e enviado especial à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em um fórum de reflexão e debate organizado pela própria JMJ em parceria com a ONU.
O fórum teve como tema “Jovens e cultura da paz” e foi realizado no prédio da Ordem dos Advogados do Brasil; dele participaram mais de 600 jovens do mundo inteiro para discutir sobre o papel da juventude no desenvolvimento sustentável e na paz. O painel principal contou com a participação de 6 jovens peregrinos, representantes de todos os continentes.
Jovens, agentes de construção da paz
O representante dos Estados Unidos, Peter Cahill, comentou que a JMJ “é um exemplo de como podemos alcançar a paz. Por meio da nossa fé, compartilhamos experiências com pessoas de diversas línguas e países, e reconhecemos o que há de bom em cada uma. Fazemos amigos e podemos compartilhar e promover o respeito às outras culturas”.
O jovem japonês Ravi Budhooram disse que “nós, jovens, devemos ser os agentes da nossa paz, e promover a nossa própria mudança” rumo à tolerância, para construir assim uma cultura de dignidade e paz global.
Por outro lado, Madeleine Gilbery, da Austrália, expressou que, para chegar a uma verdadeira cultura de paz, os jovens “também precisam de oportunidades igualitárias para todos, oportunidades de acesso à educação e a boas oportunidades de trabalho”.
A JMJ como experiência de paz
Alguns dos jovens participantes do debate comentaram que encontros como este são positivos, porque demonstram que, na construção da paz, é preciso contar com o esforço de todos. Também destacaram o importante papel da Igreja Católica nesta tarefa.
Anteriormente, Dom Joel Portella, secretário executivo da JMJ, havia comentado que a Jornada é uma valiosa oportunidade para ouvir os jovens e conhecer suas expectativas diante do mundo.
“A JMJ tem uma característica muito interessante: ela leva os jovens a olhar para Deus, para o mundo e para si mesmos. E esse olhar carrega uma grande responsabilidade na construção desse mundo novo”, afirmou.