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Os jovens de Francisco

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Manuel Bru - publicado em 29/07/13

Os participantes da JMJ viram no Papa um homem íntegro, simples, cheio de humanidade e coerente com suas convicções

Às vezes, achamos que os jovens não se importam no mais mínimo com os adultos. Estamos completamente enganados. Na verdade, eles olham para os adultos com lupa, sobretudo quando provocam neles a possibilidade de ampliar seus horizontes e sua busca de saber e sentido – o que acaba sendo a mesma coisa, no final das contas.

Os jovens estão cansados de conhecer adultos arrogantes e embusteiros, ou tristes e medíocres, e sobretudo contraditórios. Estão sedentos de referências, modelos, guias que, com seu agir, ofereçam um pouco de luz entre tanta escuridão.

O Papa Francisco impressionou todos nós desde o primeiro dia do seu pontificado. Todos. Mas sobretudo os jovens. Porque os jovens têm um sexto sentido para detectar algumas coisas dos que são mais velhos que eles, algo que nem sempre acontece com os adultos, porque deixaram para trás a capacidade de assombro, a inquietude e a paixão que tinham em sua juventude.

Os jovens de hoje veem em Francisco uma testemunha de Cristo. Para muitos, este é um ponto de partida em sua experiência de discípulos de um mestre como ele para a vida. Para outros, é um ponto de chegada. Uns e outros, de qualquer maneira, encontram no Papa Francisco os traços de uma humanidade que lhes parece inquietante e enormemente atraente.

Veem em Francisco um homem cabal, íntegro, um homem coerente com suas convicções, alguém feliz em sua fé e em sua vocação, um homem que não se deixa manipular, uma pessoa livre, um homem fiel.

É como se, ao vê-lo, vissem o melhor de si mesmos, o que eles gostariam de ter. Veem nele alguém em quem se realizam todas as coisas às quais os jovens são tão sensíveis: autenticidade, inconformismo, espontaneidade.

Ao mesmo tempo, veem realizadas nele também aquelas realidades às quais aspiram, mas que ainda não alcançaram: firmeza em suas convicções, capacidade de sacrifício e doação de si mesmos.

Ante do Rio, no Rio ou depois do Rio, o Papa Francisco convence os jovens antes mesmo de abrir a boca.

Ele os convence com o seu olhar; convence-os com isso que chamamos de "gestos" seus, mas que não são outra coisa que sua forma de ser; acima de tudo, convence-os porque acredita naquilo que propõe e vive com paixão aquilo que prega.

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