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Oito cardeais para ajudar a reformar a Igreja

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© AFP PHOTO / VINCENZO PINTO

Alvaro Real - publicado em 30/09/13

Começa amanhã a reunião do conselho de cardeais com o Papa Francisco

No dia 1º de outubro, começa a primeira das três reuniões do Papa Francisco com o seu conselho decardeais. Três reuniões para o governo e a reforma da Igreja.

O conselho é composto pelos cardeais: Giuseppe Bertello, presidente do Governo do Estado da Cidade do Vaticano, Francisco Javier Errázuriz Ossa, arcebispo de Santiago do Chile (Chile), Oswald Gracias, arcebispo de Bombaim (Índia), Reinhard Marx , arcebispo de München und Freising (Alemanha), Laurent Monsengwo Pasinya, arcebispo de Kinshasa (RDC), Sean Patrick O'Malley, OFM Cap., arcebispo de Boston (EUA), George Pell, arcebispo de Sydney (Austrália). Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, SDB, arcebispo de Tegucigalpa (Honduras), com funções de coordenador, e o bispo Marcello Semeraro de Albano (Itália) para servir como secretário.

Durante três dias, o conselho se reunirá na biblioteca privada da III Loggia, ou seja, no apartamento papal, e as sessões de trabalho serão matutinas e vespertinas. O Santo Padre participará delas, exceto na quarta-feira de manhã, pois haverá audiência geral, segundo explicou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, SJ, esclarecendo que as conversas serão privadas, isto é, não se prevê nenhuma comunicação após as reuniões.

O Pe. Lombardi também comentou que o Papa se reserva a faculdade de configurar o conselho da forma mais adequada, podendo aumentar o número de membros.

Além disso, observou que todos os membros do conselho, exceto o secretário e o cardeal Bertello (que representa a cúria), são arcebispos de grandes dioceses e, portanto, possuem ampla experiência pastoral.

“A instituição do conselho de cardeais – disse o Pe. Lombardi – é um enriquecimento que o Papa oferece ao governo da Igreja”. Recordou que Francisco, em seu pontificado, recorre frequentemente às consultas, como no caso da reunião com os chefes de dicastério, e isso também mostra seu interesse pela renovação do método de trabalho do sínodo.

O conselho não está ligado a outras instituições da Igreja e não é um objeto de arquitetura dela, mas um órgão consultivo do Papa. Lombardi explicou que, desde o anúncio, em abril, da instituição de um grupo de oito cardeais para ajudar o Papa no governo da Igreja, os componentes coletaram sugestões e propostas em suas respectivas áreas.

Como preparação para a reunião de outubro, também chegaram ao Papa contribuições de outro tipo, solicitou-se o parecer dos chefes de dicastério e se consultou a Secretaria de Estado, bem como o colégio cardinalício.

“O conselho – afirmou – já tem 80 documentos que circularam entre seus membros, e o secretário, Dom Semeraro, preparou uma ampla síntese. Igualmente, ao longo destes meses, falaram também uns com os outros e, algumas vezes, com o Santo Padre”, concluiu.

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