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Papa: cristão não precisa de vingança, mas da força que vem da mansidão

francisco 48 – pt

© SABRINA FUSCO/ALETEIA

Vatican News - publicado em 01/10/13

A força do Evangelho está justamente ali, porque o Evangelho chega ao ponto mais alto na humilhação de Jesus: humildade que se torna humilhação

O Papa Francisco afirmou hoje que os cristãos não devem ter sede de vingança, mas confiar no Senhor e seguir o caminho do Evangelho, que mostra a força que vem da mansidão.

Francisco falou isso na missa na Casa Santa Marta, concelebrada com os membros do “Conselho de Cardeais” que, a partir desta terça-feira, se reúnem com o Papa no Vaticano para analisar um projeto de reforma da Cúria.

Na homilia, Francisco se inspirou no Evangelho do dia, em que Jesus censura os dois apóstolos que queriam que descesse fogo do céu sobre os que não queriam acolhê-Lo, para recordar que o cristão não percorre o “caminho da vingança”.

A estrada do cristão é a humildade, a mansidão, o espírito de ternura e de bondade, como nos recorda Santa Teresinha do Menino Jesus, que a liturgia celebra hoje. A força que nos leva a este espírito “vem do amor, da caridade, da consciência de que estamos nas mãos do Pai. Quando sentimos isso, não precisamos do fogo que desce do Céu”, disse o Papa.

“Desce outro espírito, o da caridade que tudo sofre, tudo perdoa, que não se vangloria, que é humilde, que não busca a si mesmo. Alguém pode dizer – e alguns filósofos pensavam assim – que isso seja uma humilhação da majestade do homem, da grandeza do homem. Isso é estéril!”

A força do Evangelho “está justamente ali, porque o Evangelho chega ao ponto mais alto na humilhação de Jesus: humildade que se torna humilhação!”

Segundo o Papa, quando as pessoas veem este testemunho de humildade, de mansidão, sentem a necessidade de que narra o Profeta Zacarias: “Queremos vir convosco!”. As pessoas sentem esta necessidade diante do testemunho da caridade, dessa caridade humilde, sem prepotência, não suficiente, humilde! Adora e serve!

Para Francisco, a caridade é simples: “adorar a Deus e servir os outros! E este testemunho faz crescer a Igreja”. Por isso uma freira “tão humilde, mas tão confiante em Deus”, como Santa Teresinha do Menino Jesus, “foi nomeada Padroeira das Missões, porque o seu exemplo faz com que as pessoas digam ‘Queremos vir convosco!’”.

No fim da homilia, o Papa pediu orações pela reunião com os cardeais consultores: “peçamos ao Senhor que o nosso trabalho de hoje nos faça mais humildes, mais pacientes, mais confiantes em Deus, para que, assim, a Igreja possa oferecer um belo testemunho às pessoas que, vendo o Povo de Deus, vendo a Igreja, sintam a vontade de vir conosco!”.

(Com informações da Rádio Vaticano)

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