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Sudão do Sul: conflitos étnicos conduzem à guerra civil

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Aleteia Vaticano - publicado em 27/12/13
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As Nações Unidas temem um agravamento da situação militar, que poderá provocar assassinatos étnicos generalizadosMilhares de pessoas já morreram em consequência dos atos de violência registrados no Sudão do Sul nos últimos dias.

Na terça-feira, o líder da missão humanitária das Nações Unidas neste país africano, Toby Lanzer, afirmou perante jornalistas não ter dúvidas de que o conflito já causou “milhares de mortos”, tendo sido descoberta, inclusivamente, uma vala comum na cidade de Bentiu, ocupada pelas forças rebeldes.

Os tumultos começaram quando o presidente, Salva Kiir, acusou o ex-vice-presidente, Riek Machar, de uma tentativa de golpe de Estado.

A explicar esta desavença entre os dois mais poderosos dirigentes do mais novo país do mundo poderá estar um conflito entre etnias diferentes, pois Kiir pertence à etnia Dinka, o maior grupo étnico do Sudão do Sul, enquanto Machar pertence à comunidade étnica Lou Nuer.

As Nações Unidas temem um agravamento da situação militar, que poderá provocar, no dizer da jornalista Hannah McNeish, que se encontra em Juba, a capital do Sudão do Sul, “assassinatos étnicos generalizados”.

Aproximadamente 45 mil civis já procuraram refúgios junto das bases locais das Nações Unidas.

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