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Japão: frente ao envelhecimento, defender uma política de natalidade

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Aleteia Vaticano - publicado em 09/01/14
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A população japonesa sofre atualmente seu maior declínio demográfico desde a 2ª Guerra MundialSegundo um estudo do Ministério da Saúde do Japão, publicado no dia 1º de janeiro, a população do país teve uma diminuição de 244 mil indivíduos: é o maior declínio demográfico desde da 2ª Guerra Mundial, informa a agência Eglises d’Asie.
 
O Japão tem apenas 1,21 milhão de pessoas acima dos 20 anos de idade, um número muito distante do recorde dos anos 70, quando o país contava com 2,46 milhões.
 
Além disso, os japoneses maiores de 65 anos poderiam representar mais de 40% da população do arquipélago em 2060, ano em que um terço da população poderia diminuir, em um país que há algumas décadas era considerado o de maior densidade demográfica do mundo.
 
Frente à ameaça de despovoamento e o risco de colapso econômico, a Igreja Católica no Japão voltou a defender uma política de natalidade.
 
Com o objetivo de conscientizar sobre esta questão no país, a conferência episcopal, que já havia declarado 2010 como o Ano da Vida, anunciou sua intenção de continuar sua campanha a favor dos nascimentos, bem como seu compromisso nos diversos âmbitos da saúde, da ajuda social e do acompanhamento das famílias.
 
Os líderes da Igreja no Japão também se preocupam com a cada vez mais elevada taxa de suicídios no país, bem como com a importância que os casais jovens são aos valores materiais e à sua carreira profissional, a ponto de decidir ter filhos em idade já avançada.

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