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Papa: o amor do cristão não é o das novelas

pope francis embraces man with disfigured face – pt

© ANSA/CLAUDIO PERI

Vatican News - publicado em 09/01/14

“Primeiro critério: amar com as obras, não com as palavras. As palavras são levadas pelo vento! Hoje estão e amanhã já não estão”, afirmou Francisco

O Papa Francisco afirmou hoje que o amor cristão é bem diferente do tipo de amor exibido nas telenovelas.

Em sua homilia da missa matutina na Casa Santa Marta, o Papa comentou um trecho da primeira Carta de João, quando diz que “se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós e o amor d’Ele é perfeito em nós”.


“Nós em Deus e Deus em nós: esta é a vida cristã. Não permanecer no espírito do mundo, não permanecer na superficialidade, não permanecer na idolatria, não permanecer na vaidade. Não, não. Permanecer no Senhor. E Ele corresponde-nos: Ele permanece em nós. Mas antes é Ele que permanece em nós.”

O Papa advertiu que João não fala do amor das telenovelas. “Não, é outra coisa!”.

Francisco explicou que o amor cristão é sempre concreto.


“O próprio Jesus, quando fala do amor, fala-nos de coisas concretas: dar de comer aos esfomeados, visitar os doentes e tantas coisas concretas. O amor é concreto. A consistência cristã. E quando não existe esta consistência, pode-se viver um cristianismo de ilusões, porque não se percebe bem onde está o centro da mensagem de Jesus. Não chega este amor a ser concreto: é um amor de ilusões, como estas ilusões que tinham os discípulos quando, olhando Jesus, pensavam que fosse um fantasma.”



O Papa assinalou dois critérios objetivos do amor cristão:

“Primeiro critério: amar com as obras, não com as palavras. As palavras são levadas pelo vento! Hoje estão e amanhã já não estão. Segundo critério do concreto: no amor é mais importante dar do que receber. Aquele que ama se doa… Dá coisas, dá vida, dá-se a Deus e aos outros. Ao contrário, quem não ama, quem é egoísta, sempre tenta receber, sempre tenta ter coisas, ter vantagens. Permanecer com o coração aberto, não como era aquele dos discípulos, que era fechado, que não percebiam nada: permanecer em Deus e Deus permanece em nós; permanecer no amor.”

(Com informações da Rádio Vaticano)

Tags:
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