Milagre foi atribuido a defesa da vida e da família
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A Congregação das Causas dos Santos aprovou um milagre atribuído ao Papa Paulo VI. É possível que a beatificação ocorra nos próximos meses.
O processo continua com a validação do milagre da parte dos cardeais e bispos do dicastério antes da aprovação final de Francisco, mesmo que o reconhecimento tenha sido unânime entre os participantes do processo.
A cura “inexplicável” segundo os médicos consultados foi julgada pelo professor Patrizio Polisca.
Padre Antonio Marrazzo, postulador da causa, escolheu a cura, tida como “inexplicavel” segundo os resultados iniciais dos primeiros exames clínicos. Outros exames comprovaram o milagre atribuido a Montini. Este era o passo que faltava para beatificação do pontífice.
O milagre
A cura de um menino durante a gestação em meados dos anos 90. Ainda na gravidez, foi diagnosticado um grave problema no feto, que levou os médicos a sugerirem o aborto. A mãe se recusou a fazê-lo e decidiu seguir com a gravidez até o fim. Mesmo sendo assegurada de que a criança nasceria com deficiências graves físicas e cerebrais, a mãe confiou o bebê a intercessão de Paulo VI.
O menino nasceu em Novanta, Califórnia, sem nenhum problema nem mesmo sequelas, comprovado em sua adolescência com saúde perfeita.
Paulo VI em 1968 escreveu a Encíclica “Humanae vitae”. Este milagre foi ligado a “defesa da vida e da família, expressa na encíclica. Esta cura é lógica na linha de Montini (Paulo VI)”, disse Marazzo em 2012 a Rádio Vaticana.
Fonte: Vatican Insider
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