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Um encontro com Francisco

Pope Urges Curial Officials to Hear Confessions at Local Parish – pt

LUCA ZENNARO/AFP

Christiane Sales - publicado em 13/03/14

“Conhecer o Papa foi, sem dúvidas, uma das experiências mais divinas que pude ter na vida, pois ninguém jamais me olhou nos olhos com tanto carinho

Durante este primeiro ano de Pontificado, foram muitas as pessoas recebidas pelo Papa Francisco. Os relatos revelam o zelo do pastoreio do Papa, que busca ouvir com atenção os fiéis, animá-los com seu humor característico e encorajá-los na vivencia da fé. Alguns desses encontros particulares se deram durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro. O Santo Padre fez questão de encontrar reservadamente alguns jovens de diferentes de nacionalidades. No Angelus e no almoço no Palácio São Joaquim, na confissão na Feira Vocacional, no encontro com os Voluntários que trabalharam no evento, durante a visita a Comunidade de Varginha. O momento, para alguns muito breve, a duração de apenas um cumprimento, marcou essas vidas.

Uma das jovens que confessou com o Papa Francisco durante a Jornada foi a italiana Claudia Giampietro. Ela conta que o Santo Padre expressava a misericórdia de Deus alternando “sorrisos e palavras”. “Não sei expressar muito bem tudo o que significou esse encontro para mim. Sei que poderia descrevê-lo de várias formas, mas nunca seria suficiente. É assim: o Amor de Deus não pode ser medido com nossos instrumentos humanos e então chegamos a um ponto em que é impossível conter tudo nas palavras. Sei que todos os dias tenho a certeza do grande dom que recebi e que é também uma responsabilidade. Porque as palavras que o Santo Padre me falou a mim pessoalmente e também nos encontro com os jovens na JMJ Rio devem se tornar realidade no meu presente”.

O inglês James Kelliher foi um dos jovens que acompanhou a visita de Francisco a Comunidade da Varginha. Para ele, o encontro com o Papa foi uma aula prática da vivencia da caridade evangélica. “Minha maior reflexão deste dia não foi porque eu falei com o Papa – também acredito que ele não queria que fosse isso. Ele simplesmente quer que eu via uma fé católica autêntica. O coração do meu encontro com o Papa foi aspirar a santidade porque não existe outro caminho para um católico viver”.

O voluntário brasileiro da JMJ Rio Adam Lopes participou da oração do Angelus. Ele conta que foi um presente inesperado de Deus. “Quando eu já estava conformado em não poder ver nada da JMJ e trabalhar todos os dias dentro do centro de operações, me fizeram o convite para rezar o Angelus com ele. Seu jeito simples e feliz de viver tocaram minha vida de forma profunda. Suas palavras claras e penetrantes transformaram meu jeito de ver o mundo e as pessoas. Ter encontrado o Papa me fez ser uma pessoa melhor, um cristão mais autêntico”.

Outro momento marcante para os jovens da JMJ foi o almoço com o Pontífice. Doze jovens de diferentes nacionalidades sentaram na mesma mesa que o Papa, comeram a mesma comida e conversaram por cerca de duas horas. Entre eles estavam dois brasileiros, um deles era Alina Ranny, de Niterói. Ela conta que após a refeição disse a Francisco que Santa Terezinha é a sua melhor amiga espiritual e questionou quem é a dele. Para a sua surpresa, o Papa revelou que tem a mesma amiga no céu.

“Conhecer o Papa foi, sem dúvidas, uma das experiências mais divinas que pude ter na vida, pois ninguém jamais me olhou nos olhos com tanto carinho e trazendo tanto a certeza do céu, quanto ele”, diz. 

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