A verdadeira autenticidade exige que a pessoa seja fiel à vontade de DeusQue grande dilema, não é mesmo?
Quantas vezes estabelecemos como metas da nossa vida coisas que, na verdade, são expectativas que os outros têm com relação a nós: pais, cônjuge, filhos, amigos, vizinhos…! Mas será que precisamos mesmo ser complacentes com a imagem que os outros têm de nós?
As correntes podem ser muito pesadas em nossa vida – ainda que sejam correntes invisíveis.
Certa vez, um amigo me contou que estava abandonando tudo o que, até aquele momento, constituía sua forma de viver. E fez isso porque percebeu que, até então, ele só tinha procurado estar à altura das exigências dos outros. E assim, havia escolhido um estado de vida determinado e havia se comportado segundo o que se esperava dele.
Por uma circunstância particular, “a ficha caiu” em sua vida e ele decidiu vivê-la “sozinho”, ou seja, de acordo com o que sua consciência lhe ditava. Por isso, surpreendeu-me o que ele estava me contando. Hoje, eu o vejo muito feliz com essa sua determinação vital.
Quantas pessoas ainda vivem da maneira como ele vivia? A pressão social os condiciona e preferem agradar o outro ao invés de angustiar-se com respostas vivenciais que sejam contrárias às que eles escolheriam.
Note-se que não estou falando de escolher o mal: refiro-me a escolher entre duas coisas que são igualmente boas e honestas.
Esta é a sede mais importante do nosso mundo atual. No entanto, em nome da autenticidade, são feitos muitos absurdos. Porque a autenticidade não é fazer o que me vem à mente em determinado momento, mas todo o contrário.
A autenticidade é a fidelidade ao próprio ser, não à percepção que tenho de mim. Por isso, a verdadeira autenticidade nasce de encontrar as raízes próprias de quem sou eu. E isso tem uma fonte precisa: Deus e seu plano de amor. Que me criou, redimiu e santificou.
A autenticidade não passa por estar à altura das expectativas dos que me rodeiam. Nem aos meus interesses pessoais. A verdadeira autenticidade exige a fidelidade à vontade de Deus.
Será que estou errado? O que você acha?
Devemos estar à altura das expectativas dos outros?
Padre Fabián - publicado em 17/03/14
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