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O grito da vida é mais forte que o da morte

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Aleteia Vaticano - publicado em 01/04/14

Os médicos consideravam que seu feto estava morto e queriam fazer o aborto terapêutico, mas a esperança de Maria foi maior

Ocorreu em Roma, e graças ao desejo que todos nós temos dentro do coração, especialmente as mães: viver e dar vida.

Aborto terapêutico

Maria, uma jovem mãe italiana, estava no terceiro mês de gravidez, mas, para os médicos do setor de pronto atendimento de San Giovanni Calibita Fatebenefratelli, seu filho estava morto dentro do útero. O único caminho parecia ser o aborto terapêutico. Segundo informou em 24 de março “Il Messaggero”, para eles o feto estava morto, o coração não batia na 5ª semana de gravidez, a ecografia era plana.

No entanto, o bebê nasceu em perfeito estado de saúde, no mesmo hospital.

Instinto materno e desejo de vida

Tudo isso só foi possível graças à “teimosia” da jovem mãe que, naquele dia, não quis se fiar do diagnóstico dos médicos da sala de emergências.

“Apesar dos exames e da ecografia, esse diagnóstico me pareceu apressado demais – comentou Maria – e, naquela noite, em casa, eu me informei e confirmei o que já havia intuído: que nem sempre as batidas do coração do feto são perceptíveis na quinta semana. Era melhor esperar, antes de optar pelos fármacos e pelo bisturi. Minha gravidez não foi planejada, mas eu amava o meu filho.”

A médica que a acompanha confirmou o acerto da sua decisão: “É verdade, o coração não está batendo, mas a gravidez ainda está no começo. Vamos esperar uma semana para ver se houve aborto interno ou não”.

Alguns dias depois, a ecografia acabou com todas as dúvidas: o embrião estava vivo e crescia. O diagnóstico dado no setor de pronto atendimento era incorreto.

Não à superficialidade com a vida

“Meu bebê nasceu no dia 2 de dezembro de 2013 – contou Maria. Pesava três quilos e meio. Foi parto normal. E cada vez que contemplo o meu filho, lembro do perigo pelo qual ele passou. Se eu não tivesse seguido o meu instinto, teria sido eu mesma a assassina do meu filho.”

Maria pede justiça e indenização por danos morais. “Uma ação legal não é apenas uma iniciativa justa, mas necessária. Não se pode ser superficial com a vida”, afirmou.

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