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Cristãos coerentes: também na empresa?

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Aleteia Vaticano - publicado em 07/04/14

Será que existe uma maneira cristã de solucionar os conflitos surgidos no ambiente de trabalho?

Os conflitos mais difíceis de solucionar nas organizações não são os gerados por fatores externos, mas os que surgem das próprias culturas interiores de seus funcionários. Quem está em conflito consigo mesmo irradiará esta ruptura ao seu redor.

A soberba é um dos vícios que gera maiores conflitos nas organizações. O soberbo considera-se superior aos outros e costuma ser autossuficiente. Ao achar que sempre tem a razão, não fará nenhum esforço por escutar nem entender o ponto de vista alheio; estará pensando em convencê-lo ou impor seu parecer, muitas vezes cego devido aos seus preconceitos com relação aos seus colegas.

A soberba impede de ter uma visão crítica sobre a própria realidade e faz acreditar que os problemas das organizações obedecem sempre a falhas de terceiros. Por exemplo, um gestor avaliará duramente seu colaborador por ser negligente, mas não se perguntará se o seu próprio estilo de liderança é o mais adequado ou se são as suas atitudes que geram os problemas organizacionais.

Da mesma forma, um funcionário que possui pontos cegos tenderá a acreditar com facilidade seus colegas, mas terá dificuldade de gerar propostas proativas.

Outra característica da soberba é a tendência a buscar justificativas frente aos próprios erros, ou a dificuldade de reconhecê-los publicamente por medo de mostrar-se vulnerável. É de grande utilidade nestes casos ter uma desconfiança saudável de si mesmo, aceitando a possibilidade de estar equivocado.

A autêntica humildade implica em viver na verdade e estar abertos às opiniões dos outros, valorizando o que cada um tem a oferecer, sem atitudes defensivas, inclusive agradecendo as correções que nos permitem crescer como pessoas.

Valorizar cada funcionário como pessoa impulsiona a realizar o esforço de entender cada um, escutar e deixar-se enriquecer por cada colaborador da organização. Só quem vive em paz com Deus e consigo mesmo poderá ser artífice de comunhão, unidade e reconciliação com os outros.

(Artigo publicado originalmente pelo Centro de Estudios Católicos)

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