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Três características da alegria sacerdotal

Chrism Mass – pt

© Tiziana FABI / AFP

Clarissa Oliveira - publicado em 17/04/14

Papa celebra missa Crismal esta manhã e fala especialmente aos sacerdotes sobre a alegria sacerdotal

Na manhã desta Quinta-feira Santa, o Papa Francisco presidiu a Santa Missa Crismal na Basílica de São Pedro.

Hoje é dia de fazer memória a Instituição Sacerdotal. Dia em que cada sacerdote relembra sua ordenação. “O Senhor nos ungiu em Cristo com o óleo da alegria e esta unção nos convida a receber e nos carregar deste grande dom: a alegria, o gozo sacerdotal. A alegria do sacerdote é um bem precioso, não apenas para ele, mas também para todos os fiéis: o povo fiel em meio ao qual é chamado o sacerdote para ser ungido e ao qual é convidado a ungir”, disse o Papa. 

“Penso que não exageramos se dizemos que o sacerdote é uma pessoa muito pequena: a incomensurável grandeza do dom que nos é dado para o ministério, é para os menores dos homens. O sacerdote é o mais pobre dos homens, se Jesus não o enriquece com a Sua pobreza; é o mais inútil servo, se Jesus não o chama de amigo; o mais tolo dos homens, se Jesus não o instrui pacientemente como Pedro; o mais indefeso dos cristãos, se o Bom Pastor não o fortifica em meio ao rebanho”, prossegue o Papa. 

O Papa deu três características significativas da alegria sacerdotal
Alegria que unge
Alegria incorruptível
Alegria missionária

O Papa Francisco continuou com a explicação: Alegria que unge. “Os sinais da liturgia da ordenação nos falam do desejo materno que tem a Igreja de transmitir e comunicar tudo aquilo que o Senhor nos deu: a imposição das mãos, a unção com o santo Crisma, o revestir com os paramentos sacros, a participação imediata a primeira Consagração. Diria: ungidos até o osso, a alegria que emana de dentro vem desta unção”.

Alegria incorruptível. “A integridade do Dom, a qual ninguém pode tirar ou acrescentar nada, é fonte incessante de alegria: uma alegria incorruptível, que o Senhor colocou”.

Alegria missionária. “A alegria do sacerdote é colocada em íntima relação com o santo pobre e fiel de Deus, porque se trata de uma alegria eminentemente missionária. A unção é para ungir o santo povo fiel de Deus: para batizar e confirmar, para curar e consagrar, para abençoar, para consolar e evangelizar”.

Após a homilia, os presbíteros fizeram a renovação das promessas sacerdotais. Em seguida, Francisco abençoou os óleos dos enfermos, dos catecúmenos e fez a consagração do Crisma. 

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