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Vídeo: só os ingênuos são bondosos?

Javier Ordovás - publicado em 15/05/14

Entenda quem realmente sai ganhando ao fazer um gesto de bondade

Circula pela internet um vídeo comercial de uma companhia de seguros tailandesa, que foi chamado por alguns de “O bom, a má e o feio”. O vídeo mostra como as ações serviçais e de bondade de um jovem transformam a vida dos que estão ao seu redor: plantas, animais, pessoas.

Vale a pena assistir.

Recentemente, a imprensa dominicana divulgou um fato que provocou admiração: um policial municipal, ao ver um cidadão deixar um envelope cair, pegou-o, correu e o devolveu ao dono. O envelope continha muito dinheiro. O policial disse que havia aprendido isso em sua família cristã e estava feliz por ter agido assim.

Apesar dos elogios e da admiração da opinião pública, cheguei a ouvir de alguns que esse policial foi um “bobo” por não aproveitar a oportunidade de ganhar dinheiro.

Quando estamos no carro ou em um cruzamento e deixamos as pessoas passarem na nossa frente, haja ou não um cartaz indicando isso, estamos contribuindo para o bem comum. Não conhecemos o poder e o efeito multiplicador dessa pequena ação de bondade. As pessoas, com isso, são incentivadas a querer ser melhores, ainda que seja apenas por um instante.

Quando acabamos de acordar e tentamos manter um sorriso no rosto, apesar do sono ou diante dos caprichos dos filhos hiperativos a essa hora da manhã, também estamos sendo bondosos.

Algo parecido acontece quando precisamos reescrever um documento porque um colega de trabalho se equivocou, e lhe mostramos a melhor maneira cordialmente.

E também quando uma ligação importante cai e nos esforçamos por não proferir palavrões.

Somos bondosos quando não xingamos interiormente nosso chefe depois de receber uma chamada de atenção por algo mal terminado.

E se sabemos dedicar um minutinho do trabalho a ligar para a esposa, dizer-lhe “oi” e perguntar se precisa de alguma coisa.

Quando chegamos ao nosso lar, já cansados e precisando de alguns minutos de descanso e silêncio, e as crianças não nos deixam em paz. E brincamos com elas.

E se não conseguimos ver o programa de TV que queríamos e cedemos diante da vontade de outros.

E a saúde de um parente que piora, e as dívidas…

E… e…

Esta é a vida cotidiana, que podemos interpretar como um inferno ou fazer dela um conjunto de pequenos atos heroicos, que tornam a vida dos outros mais feliz e, como “efeito colateral”, nos fazem mais felizes também.

Quando o Papa Francisco diz que não precisamos ser heróis, mas fazer atos de humildade, ele certamente se refere a isso.

Dê passagem, seja altruísta, pense nos outros e, assim, você será feliz. Não um ingênuo.

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