Circula pela internet um vídeo comercial de uma companhia de seguros tailandesa, que foi chamado por alguns de “O bom, a má e o feio”. O vídeo mostra como as ações serviçais e de bondade de um jovem transformam a vida dos que estão ao seu redor: plantas, animais, pessoas.
Vale a pena assistir.
Recentemente, a imprensa dominicana divulgou um fato que provocou admiração: um policial municipal, ao ver um cidadão deixar um envelope cair, pegou-o, correu e o devolveu ao dono. O envelope continha muito dinheiro. O policial disse que havia aprendido isso em sua família cristã e estava feliz por ter agido assim.
Apesar dos elogios e da admiração da opinião pública, cheguei a ouvir de alguns que esse policial foi um “bobo” por não aproveitar a oportunidade de ganhar dinheiro.
Quando estamos no carro ou em um cruzamento e deixamos as pessoas passarem na nossa frente, haja ou não um cartaz indicando isso, estamos contribuindo para o bem comum. Não conhecemos o poder e o efeito multiplicador dessa pequena ação de bondade. As pessoas, com isso, são incentivadas a querer ser melhores, ainda que seja apenas por um instante.
Quando acabamos de acordar e tentamos manter um sorriso no rosto, apesar do sono ou diante dos caprichos dos filhos hiperativos a essa hora da manhã, também estamos sendo bondosos.
Algo parecido acontece quando precisamos reescrever um documento porque um colega de trabalho se equivocou, e lhe mostramos a melhor maneira cordialmente.
E também quando uma ligação importante cai e nos esforçamos por não proferir palavrões.
Somos bondosos quando não xingamos interiormente nosso chefe depois de receber uma chamada de atenção por algo mal terminado.
E se sabemos dedicar um minutinho do trabalho a ligar para a esposa, dizer-lhe “oi” e perguntar se precisa de alguma coisa.
Quando chegamos ao nosso lar, já cansados e precisando de alguns minutos de descanso e silêncio, e as crianças não nos deixam em paz. E brincamos com elas.
E se não conseguimos ver o programa de TV que queríamos e cedemos diante da vontade de outros.
E a saúde de um parente que piora, e as dívidas…
E… e…
Esta é a vida cotidiana, que podemos interpretar como um inferno ou fazer dela um conjunto de pequenos atos heroicos, que tornam a vida dos outros mais feliz e, como “efeito colateral”, nos fazem mais felizes também.
Quando o Papa Francisco diz que não precisamos ser heróis, mas fazer atos de humildade, ele certamente se refere a isso.
Dê passagem, seja altruísta, pense nos outros e, assim, você será feliz. Não um ingênuo.
Vídeo: só os ingênuos são bondosos?
Javier Ordovás - publicado em 15/05/14
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