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Berlim: eutanásia aumenta 700% em 11 anos

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Aleteia Vaticano - publicado em 03/06/14

Em 2013, “a doce morte” provocou o óbito de 1816 pessoas, com 150 casos por mês, 5 por dia

Em 2013, em Berlim, 1.816 pessoas morreram por meio da eutanásia. Le Soir destacou os números evidenciando um aumento de 26,8%, em relação ao ano passado. Em Berlim se contam 150 casos de eutanásia por mês, 5 por dia.

Números não acertados

Os números, como escreveu Tempi, em 29 de maio, são parciais porque relacionam somente os casos regularmente referentes à Comissão de controle da eutanásia, criada em Berlim em 2002, quando a lei foi aprovada com o dever de monitorar e punir os abusos à norma. Em 10 anos, a Comissão nunca encontrou nem mesmo um caso irregular, também porque o seu presidente é o pioneiro da eutanásia: Wim Distelmans, mas isso não significa que não existam.

Famoso médico em Berlim, o doutor Cosyns, já em 2007, declararou publicamente: “Eu não consulto nunca um segundo médico”, no caso de eutanásia, é algo pedido pela lei. Em 2013, disse diante do Senado que o chamou para discutir a extensão da eutanásia aos menores, depois aprovada: “Desde 2011, não relato mais àComissão os casos de eutanásia”.

A morte avança

Tem também a Holanda, onde a lei sobre eutanásia é muito parecida com a de Berlim e onde, segundo um estudo do Lancet, 23% dos casos de eutanásia não são relatados. Mas mesmo que atualizados com este defeito, os dados referidos da Comissão belga impressionam se pensarmos que, desde 2003, as pessoas mortas com a eutanásia no país aumentaram mais de 700%.

Em 2003, os casos eram 235, contra os 1816 de 2013. Os números cresceram de modo constante, e surgiu a confirmação do alarme lançado pelos médicos belgas: “A lei sobre eutanásia está levando à banalização da morte”.

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