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Nada de “Na primeira briga, nós nos divorciamos”

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Aleteia Vaticano - publicado em 05/06/14
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Confira 4 conselhos para manter a estabilidade no casamento e resgatar sua relação conjugal
Com ajuda da Igreja Católica e de algumas terapias profissionais, muitos casais conseguiram superar situações que quase os levaram ao divórcio – fato que ameaçava trazer mais consequências devastadoras para a sociedade e, pior ainda, para os filhos.
 
Isso foi explicado pelo especialista em estudos sociodemográficos Fernando Pliego, ao apresentar uma série de tendências, no âmbito mundial, que estabelecem como prioridade manter a estabilidade conjugal, ainda com as adversidades da atualidade. O acadêmico da UNAM explicou que estas medidas atingem cada vez mais auge como políticas públicas em vários países, e as resumiu em 4 conselhos para os leitores do jornal “Desde la Fe”:
 
1. Buscar apoio espiritual e psicológico
 
Assim que o casal detectar que surgem alguns problemas, porque começam a ser mais frequentes as discussões e desacordos que machucam, é preciso ir imediatamente em busca de ajuda espiritual com um padre, e também a uma terapia profissional. Não se pode pensar que a pessoa pode resolver tudo sozinha. No momento em que a situação se apresenta, pode ser que já esteja a ponto de transbordar.
 
Em alguns países, tem se tornado uma prática generalizada o recurso à ajuda da Igreja e das terapias profissionais de especialistas em psicologia e comportamento humano. Pliego mencionou que, em diversos estados dos EUA, Canadá e Austrália, os casais são aconselhados a recorrer a uma conciliação matrimonial, para esgotar as alternativas antes de chegar ao divórcio.
 
O especialista considerou que este primeiro ponto adquire cada vez mais importância em prol da unidade familiar. Opinou, além disso, que a situação atual oferece à Igreja a oportunidade de ensinar os fiéis a ter namoros e casamentos melhores por meio de cursos e programas que ajudem mais a prevenir que remediar os catastróficos efeitos do divórcio.
 
2. Tomar decisões de comum acordo
 
O ponto de vista de Pliego se baseia no estudo das ciências sociais e, com isso, demonstrou-se que o casamento oferece as melhores oportunidades de bem-estar aos casais, e que os casais mais fortes são aqueles que sabem trabalhar e tomar decisões em equipe.
 
3. Cultivar a inteligência emocional
 
Este aspecto é considerado por Pliego como de suma importância, porque o homem precisa levar em consideração os ciclos emocionais da mulher, e que ambos têm diferenças definidas pela própria natureza de gênero.
 
O especialista falou de uma hipótese muito estudada, segundo a qual a mulher costuma falar muito quando tem problemas, e precisa ser ouvida, enquanto o homem, quando tem problemas, prefere guardar silêncio. Segundo o acadêmico, existe uma ampla bibliografia que ajuda a entender as diferenças entre os sexos e tal conhecimento pode melhorar a relação conjugal.
 
4. Praticar a solidariedade
 
Que haja uma genuína preocupação pelo bem-estar do cônjuge e dos filhos. Para manter uma família é preciso esforçar-se, como se faz em um esporte ou trabalho. A família também precisa de dedicação, porque quem não sabe ser solidário não consegue manter bem sua família.
 
(Artigo publicado originalmente por Desde la Fe)

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