Cerca de 40.000 pessoas fugiram de Tikrit e de Samarra desde que essas cidades foram atacadas pelos militantes do EIIL
O governo americano condenou neste domingo o "horrendo" massacre cometido pelos militantes "jihadistas", que disseram ter matado cerca de 1.700 membros da Força Aérea iraquiana na cidade de Tikrit, ao norte.
"A reivindicação feita pelos combatentes do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL), segundo a qual massacraram 1.700 recrutas xiitas da Força Aérea iraquiana, é uma horrenda e verdadeira demonstração da sede de sangue que esses terroristas têm", criticou o Departamento de Estado americano, em nota divulgada pela porta-voz da pasta, Jennifer Psaki.
"Embora não tenhamos conseguido confirmar essas informações, sabemos que um dos objetivos principais do EIIL é estabelecer o medo nos corações de todos os iraquianos e a divisão sectária entre seu povo", acrescentou a porta-voz.
Psaki disse ainda que funcionários dos Estados Unidos "condenam essas táticas nos termos mais enérgicos possíveis e são solidários com o povo iraquiano diante desses atos de violência horríveis e sem sentido".
Cerca de 40.000 pessoas fugiram de Tikrit e de Samarra desde que essas cidades foram atacadas pelos militantes do EIIL, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM).