Os ataques foram reivindicados por islamitas somalis Shebab ligados à Al-Qaeda
Cerca de cinquenta quenianos estavam desaparecidos após ataques mortais perto da costa turística do país nos últimos dias, indicou nesta terça-feira a Cruz Vermelha local.
"As 52 pessoas desaparecidas são aquelas cujos familiares indicaram não ter notícias de seu paradeiro", declarou à AFP um porta-voz da Cruz Vermelha queniana, Wariko Waita.
Dezenas de moradores fugiram para a floresta após os ataques de domingo e segunda-feira à noite em uma região costeira perto da ilha turística de Lamu. Esses ataques deixaram pelo menos 64 mortos.
Algumas pessoas consideradas desaparecidas podem estar simplesmente inacessíveis no momento, depois de fugir do incidente, e "outros podem fazer parte das vítimas", informou Waita. "Nós levamos muito a sério cada caso".
Os ataques foram reivindicados por islamitas somalis Shebab ligados à Al-Qaeda, que ameaçaram o Quênia com novos massacres.