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Devemos ter medo do Facebook?

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Aleteia Vaticano - publicado em 02/07/14

A quantidade e intensidade das emoções vividas na rede social podem nos prejudicar

Um estudo publicado recentemente na revista científica americana "Proceedings of the National Academy of Sciences of the Usa" discutiu a existência de um “contágio emocional” e sua transferência através do Facebook.

Os pesquisadores demonstraram que diminuindo a qualidade dos posts que transmitem “mensagens positivas”, a qualidade de palavras que vinham usadas na rede social diminuia também. Em poucas palavras, as pessoas seriam facilmente influenciadas para uma direção, ou outra.

Uma das intenções da equipe de Mark Zuckerberg, criador do Facebook, seria entender a quantidade, intensidade e a qualidade das emoções que aparecem na rede social. Isso seria um elemento decisivo para fins comerciais e de negócios.

Nesse sentido, é evidente que algumas preocupações em relação ao Facebook precisamos ter. 

Cuidado, o Facebook vicia
Tanto quanto qualquer substância que cria dependência, o Facebook é viciante. Diferente da bebida ou outras coisas, esse vício é difícil de notar, o que significa que quem é dependente pode não ter consciência. Em média as mulheres permanecem 81 minutos do dia no Facebook, os homens 64.

Privacidade
A privacidade é sempre a grande preocupação para os usuários da web, e paradoxalmente é a maior falha do Facebook. As contínuas alterações da política de dados do Facebook deveria ser motivo suficiente de alerta.

Inveja social
Todos os estudos demonstram que o Facebook é o templo do ciúme e da inveja social. A maior parte das pessoas utiliza a rede social para postar momentos felizes. A leitura de um fluxo contínuo de momentos felizes de outras pessoas pode gerar inveja em quem lê, que confrontará inevitavelmente a própria vida com a dos outros.

Trabalho
A busca de trabalho pode ser a razão mais controversa para a desativação do perfil no Facebook. Mesmo que alguns estudos demonstrem que 90% dos recrutadores de trabalho avaliam o perfil do Facebook do candidato como parte do processo de escolha, o mesmo estudo indica que 69% dos recrutadores rejeitam o candidato pela mesma razão.

Estudo
O Facebook facilita a perda da concentração, fornecendo contínuas distrações. Frequentemente acontece que estudantes passam tanto tempo entre um perfil e outro, uma foto e outra, que quando se dão conta perderam uma hora de seu dia fazendo nada.

Devemos ter medo do Facebook? Obviamente não, mas é preciso critério e responsabilidade ao usá-lo, assim como com qualquer outra ferramenta tecnológica.

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