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Desafios da felicidade como cristão

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Aleteia Vaticano - publicado em 11/07/14

Ser cristão é celebrar a vida, iluminar uma história que continua, que ressurge sempre “no terceiro dia”

Por Marco Pappalardo

Existia um jovem que era pessimista, mas ele continuou a ter esperança em cada momento, nunca se rendeu. Ele dizia que a felicidade era somente um intervalo entre uma dor e outra, mas, mesmo assim, nunca se recusou a buscar aqueles intervalos sempre que possível. É natural que um pessimista busque se agarrar como pode à felicidade cada vez que a encontra, pois sabe que pode ser rara e preciosa.

Assim escreveu em uma rede social uma estudante chamada Sabrina.

A felicidade não é uma risada fácil, ou a alegria desenfreada, não é a vitória do próprio time, nem ganhar na loteria. Não é o fato de pensar ter encontrado todas as respostas aos próprios problemas que nos torna felizes, ao ponto de pensar que a felicidade do outro possa depender de nós. E para um cristão, o que é a felicidade? Gosto de dizer uma frase que vem constantemente à mente: Quem encontrou Jesus é feliz, mas se não é, quer dizer que encontrou outro alguém!

Um cristão, portanto, pode ser pessimista e infeliz? Pode se lamentar sempre? O encontro com o Cristo da alegria nos chama ao dever de nos empenhar por uma sociedade melhor. O que fazer então? A resposta está no nosso dia a dia. O compromisso antes de tudo é ter consciência do Batismo e ser testemunhas verdadeiras e alegres do amor de Deus. Isto não significa fazer coisas extraordinárias, mas fazer bem as coisas simples. Busquemos mudar a nossa vida familiar, a relação com os amigos, com aqueles mais distantes, o nosso modo de estudar e trabalhar, de fazer voluntariado, de viver a Igreja, confrontando-nos constantemente com a Palavra de Deus e com as Bem-aventuranças.

Não faltarão as dificuldades: lutar contra a crise existencial, econômica, educativa e de valores; lutar contra o cansaço, a rotina, os insucessos, as fraquezas humanas. Tudo isso não está escondido, mas deve ser oferecido diariamente, à luz do sol, com o suor de cada relação importante e a constância da oração. Alguém, talvez um pouco desanimado, dirá: “Certa vez foi diferente, bons tempos antigos, mas agora…”. Dos cristãos sabe-se, porém, que “fazer memória” não é algo nostálgico e uma melancólica lembrança, não é fixar as lápides em um tempo, mas é celebrar a vida, iluminar uma história que continua, que ressurge sempre “o terceiro dia”, prontos quem sabe a mudar tudo, mas confiantes no anúncio da esperança. Na sociedade do “tudo já”, queremos ser testemunhas confiáveis, apóstolos atentos aos jovens e à família deles, envolvidos nas propostas vocacionais, corajosos no impulso missionário, ricos de espiritualidade. 

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