Meriam Ibraim, a mulher sudanesa, presa e torturada, finalmente toca o solo italiano. Fim do drama
Eis o momento tão esperando por todos: Meriam Ibrahim está finalmente livre.
A mulher chegou na Itália com o avião da Presidência do Conselho junto com Lapo Pistelli, vice-ministro do Exterior, que acompanhou de perto a situação. A mulher sudanesa, que foi condenada à morte por apostasia em seu país, foi esperada às 9:39 (horário local), no aeroporto militar de Ciampino (Giornalettismo, 24 de julho).
Quem a acolheu foi o presidente do Conselho Matteo Renzi com a mulher Agnese e o ministro do Exterior Mogherini. “Hoje é um dia de festa”, disse Renzi.
A história da sudanesa de 26 anos, que nos meses de prisão deu à luz a filha Maya, foi citada também pelo presidente do Conselho por ocasião do seu discurso de inauguração do semestre europeu em Estrasburgo. Falando de Meriam e das mulheres nigerianas sequestradas pelos islâmicos de Boko-Haram, Renzi ressaltou: “Se não existe uma reação europeia, não podemos nos sentir dignos de nos chamar Europa” (Avvenire, 24 de julho).