Esta é a segunda vez em uma semana que uma escola da ONU abrigando refugiados é bombardeada por forças israelenses.
Israel culpa o Hamas pela morte de civis, acusando o grupo de utilizá-los como "escudos humanos".
Delegação israelense no Cairo
Após 23 dias de um conflito que devasta o estreito enclave palestino, a paz está distante para os habitantes de Gaza, divididos entre a dor e o ódio.
"Queremos a guerra! Queremos que Qassam (braço militar do Hamas) responda no coração de Tel Aviv!", gritava um homem no mercado de Shejaiya.
Enquanto isso, uma delegação israelense chegava nesta quarta ao Cairo, intermediário habitual nas negociações entre palestinos e israelenses.
O envio de uma delegação conjunta dos principais movimentos palestinos, até o momento adiado, também foi anunciado pela Organização pela Libertação da Palestina (OLP).
O Hamas exige a retirada das tropas israelenses de Gaza, de onde tinham se retirado unilateralmente em 2005. Ele exige também a suspensão do bloqueio israelense que asfixia a economia da região desde 2006.
Quanto a Israel, Tel Aviv insiste que seu Exército não vai deixar o enclave enquanto sua população estiver sob a ameaça dos foguetes e túneis do movimento radical.