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“Serei preso se não bombardear Gaza”

ISRAEL, NETIVOT : Israeli soldiers and friends mourn during the funeral of Israeli soldier – pt

AFP PHOTO/GIL COHEN-MAGEN

ISRAEL, NETIVOT : Israeli soldiers and friends mourn during the funeral of Israeli soldier Corporal Meidan Maymon Biton, 20, at the cemetery of the southern Israeli city of Netivot on July 29, 2014. Meidan was killed the previous day when a mortar shell fired from the Gaza Strip hit the Eshkol regional council, which flanks Gaza's southern border with Israel. AFP PHOTO/GIL COHEN-MAGEN

Corrado Paolucci - publicado em 30/07/14

Udi Segal, militar israelense que se recusa a fazer parte das atividades militares, pensa como outros jovens de Israel

Israel pode continuar esta ocupação, mas não em meu nome”. Essas foram as fortes palavras de Udi Segal, um jovem de 19 anos, enquanto conta sua história pessoal ao ilFattoQuotidiano.it. O jovem israelense é considerado desertor do Exército por seu país. Hoje, especialmente pela internet, ele é visto como um grande testemunho no caminho em busca da paz.

Udi, depois que se posicionou, já espera ser presono complexo militar de Prison Six, pelas autoridades do país. A acusação é a de ter se recusado a integrar o Exército nesta convocação perante a guerra na Faixa de Gaza.

A oposição dos soldados

Ele não é o único, até agora são pelo menos 50 soldados do Israel Defense Force que se recusaram a participar da operação militar. Eles explicaram porque se recusam em uma carta publicada no Washington Post: “Nós nos opomos ao Exército israelense e à lei do serviço militar obrigatório porque repudiamos esta operação militar”. 

O rapaz de 19 anos pensa como os outros que escreveram a carta. O apoio dos cidadãos israelenses à política do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ainda é maciça. "Mas existem muitas pessoas que estão cansadas desta guerra. Só entre meus colegas conheço pelo menos 120 ou 130 jovens que tomaram a mesma decisão que eu”, afirma o jovem.

Nunca mudarei de ideia

“Quando aproximei da idade do serviço militar obrigatório comecei a ler, estudar e me informar sobre o conflito entre Israel e a Palestina. Faz mais de um ano que me informo pelos jornais e estudo a história, sendo assim decidi que não posso fazer parte desta operação. Não sei quanto tempo permanecerei preso, mesmo se a pena prevista nestes casos é de cerca 6 meses. Isso não bastará para me fazer mudar de ideia no futuro”, disse Udi Segal.

Milhares de representantes de comunidades judaicas de todo o mundo, especialmente os guiados pelo movimento Neturei Karta, estão realizando manifestações contra os confrontos em Gaza.

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